Lisboa e Vale do Tejo tem apenas 28% dos médicos de saúde pública do país

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 01 jul 2020 (Lusa) - A ministra da Saúde reconheceu hoje limitações na área da saúde pública na Região de Lisboa e Vale do Tejo, destacando que os médicos de saúde pública nesta região representam apenas 28% do todo nacional.

"A Região Norte representa 37%. Estamos atentos a estas assimetrias e procuraremos corrigi-la nos próximos concursos", afirmou Marta Temido, em resposta a questões levantadas pelo deputado Moisés Ferreira (BE).

A governante reconheceu ainda, em resposta à deputada Paula Santos (PCP), a necessidade de alargar e reforçar a formação na área da saúde pública.

Segundo os dados avançados pela ministra, há 363 médicos de saúde publica no país, numa área que tem afetos 298 enfermeiros, cerca de 500 técnicos e cerca de 200 assistentes e assistentes técnicos operacionais.

"Há outras competências para uma saúde pública século XXI que não têm estado representadas e que estamos a tratar, com ligações à academia", disse Marta Temido, referindo-se, por exemplo, a área como as matemáticas e a sociologia, que considerou "absolutamente vitais" para resposta integrada em saúde publica.

SO/RCS // SB

Lusa/fim

+ notícias: Política

Montenegro quer que 50 anos marquem “ponto de viragem” na retenção de talento dos jovens

O primeiro-ministro manifestou esta quinta-feira a convicção de que os 50 anos do 25 de Abril serão “um ponto de viragem” para quebrar “um ciclo negativo” dos últimos anos, de “incapacidade de reter em Portugal” o talento dos jovens.

Milhares na rua e Marcelo atacado com herança colonial

Milhares, muitos milhares de pessoas saíram esta quinta-feira à rua para comemorar os 50 anos do 25 de Abril, no parlamento a direita atacou o Presidente por causa da herança colonial e Marcelo fez a defesa da democracia.

25 de Abril. A carta do Presidente dos Estados Unidos para Portugal

O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, congratulou esta quinta-feira Portugal pelo “espírito corajoso” com que fez a Revolução dos Cravos, há 50 anos, que permitiu o regresso da democracia.