Antiga fábrica no Porto demolida por ser local de drogas e perigo para saúde pública

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Porto Canal

A antiga fábrica de sabões do Porto, que constituía um dos principais focos de tráfico e consumo de droga da cidade, começou hoje a ser demolida devido à degradação do prédio e perigo para a saúde pública.

As máquinas de demolição iniciaram os trabalhos por volta das 07:40 horas, depois de uma brigada cinotécnica da PSP ter verificado se estavam pessoas no edifício.

Os edifícios da fábrica, que no passado produziu sabão e mais tarde dedicou-se à transformação de metais, é propriedade privada e encontra-se sem qualquer atividade há mais de 10 anos.

Nos últimos anos, o local, que está num estado de grande degradação, tem sido um dos principais locais de tráfico e consumo de drogas da cidade do Porto, sendo ainda ilegalmente habitado por 15 pessoas, além de constituir um foco de prostituição.

Segundo avançou a Câmara do Porto, o edifício apresentava ainda diversos riscos para a saúde pública, desde logo, pela existência de grandes quantidades de amianto, proveniente do isolamento e das coberturas dos edifícios em fibrocimento, e que se encontra espalhado praticamente por todo o perímetro do terreno.

A habitação ilegal por 15 pessoas, a prostituição e o consumo de drogas levantava também o risco de problemas de saúde pública, com a existência de focos de tuberculose e outras doenças infeciosas, acrescentou.

Antes de iniciar o processo de demolição, a Câmara do Porto esteve no local para aplicar um plano social de ajuda às pessoas que ali viviam, tendo contado com o apoio de diversas entidades como juntas de freguesia, da Administração Regional de Saúde, do Centro Distrital de Segurança Social do Porto, Polícia Municipal, do batalhão de sapadores bombeiros e da Proteção Civil.

No âmbito deste processo, os serviços sociais propuseram alojamento aos habitantes regulares do local mas apenas três aceitaram essa ajuda.

A retirada de pessoas do local foi dada como concluída na passada sexta-feira e, desde essa altura, a Polícia Municipal tem-se mantido presente no sentido de impedir a reocupação das instalações.

A decisão política de avançar com a demolição da antiga fábrica do sabão foi tomada por Rui Moreira pouco tempo depois de ter tomado posse. Na sequência da decisão, e segundo a autarquia, os proprietários foram formalmente contactados no sentido de garantirem a segurança e salubridade pública da sua propriedade.

A câmara não obteve, no entanto, qualquer resposta nem foram tomadas quaisquer medidas, tendo tomado posse administrativa do terreno e avançado com a decisão de demolir a fábrica.

O processo de demolição de todos os edifícios da fábrica deverá ficar concluído no prazo de uma semana.

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