UE tem dado resposta bastante firme e unânime à situação na Ucrânia - Passos Coelho

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Porto Canal / Agências

Bruxelas, 21 mar (Lusa) -- O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considerou hoje, em Bruxelas, que a União Europeia "tem dado uma resposta bastante firme e unânime" à situação na Ucrânia, apoiando Kiev e condenando a anexação da Crimeia pela Rússia.

Falando no final de uma cimeira de chefes de Estado e de Governo da UE, dominada pela resposta europeia a Moscovo, Passos Coelho insistiu que o principal objetivo da Europa "continua a ser o apaziguamento desta crise" e "garantir condições para uma situação negociada", mas reagindo de forma intransigente a violações do direito internacional.

Segundo Passos Coelho, a revisão de fronteiras através do uso da força será sempre rejeitada e combatida pela União Europeia, razão para o reforço das sanções contra a Rússia acordado na última noite pelos líderes europeus.

"Essa é uma Europa que não queremos que volte a existir, e que combateremos", disse.

Por outro lado, apontou, a assinatura, hoje mesmo, de "toda a parte política do novo acordo de associação" entre UE e Ucrânia é também "um sinal muito claro de que a UE prestará à Ucrânia todo o apoio que for necessário para manter a integridade da Ucrânia e a sua coesão interna".

No primeiro dia de trabalhos do Conselho Europeu, os chefes de Estado e de Governo da União Europeia decidiram reforçar as sanções contra a Rússia devido à anexação da Crimeia, acrescentando 12 nomes à lista de pessoas alvo de sanções e cancelar a próxima cimeira UE-Rússia, prevista para junho, além das cimeiras bilaterais entre Estados-membros e Rússia.

Passos Coelho comentou hoje que o pacote de sanções não devem ser vistas "como o princípio de uma espécie de corte de relações com a Rússia", mas como "o princípio de uma conversa" que a Europa deseja que se possa estabelecer "e uma espécie de convite a que essa conversa venha a ter lugar".

"Se tal não acontecer, cá nos encontraremos para determinar que outro tipo de decisões é que poderão ser adotadas", salientou.

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