Proteção civil pede que se evite orla costeira devido à forte agitação marítima

Proteção civil pede que se evite orla costeira devido à forte agitação marítima
| País
Porto Canal com Lusa

A Proteção Civil pediu hoje aos cidadãos que evitem estar perto da orla costeira nos próximos dias devido à forte agitação marítima, sobretudo no norte de Portugal continental.

"Apelamos para não se exporem à orla marítima nos próximos dias porque vamos ter agitação marítima muito forte", disse o comandante Pedro Nunes aos jornalistas, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Carnaxide (Oeiras), no balanço da situação no país realizado pouco depois das 13:00.

O responsável acrescentou que merece especial preocupação a agitação marítima na costa norte.

A Proteção Civil deixou também avisos sobre a intensificação do vento prevista para as próximas horas, enquanto a precipitação deverá diminuir a partir desta tarde, passando de chuva forte e persistente a aguaceiros.

O vento deverá sentir-se forte sobretudo a norte, tendo alertado o comandante da proteção civil para as rajadas de vento no Gerês.

"Chamamos a atenção para as pessoas no Gerês, onde o pico das rajadas de vento pode atingir 140 quilómetros por hora na próxima madrugada e no dia de amanhã", afirmou.

A Autoridade Marítima Nacional (AMN) disse hoje de manhã que, devido ao mau tempo, dezasseis barras estavam encerradas à navegação, sobretudo no norte do país e no Algarve, e outras sete estavam condicionadas.

Para hoje, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê, no continente, chuva, por vezes forte nas regiões Norte e Centro, passando a aguaceiros, vento forte com rajadas, em especial no litoral e terras altas, e agitação marítima forte.

Os distritos do Porto, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga vão estar entre as 21:00 de hoje e as 12:00 de domingo em aviso vermelho, o mais grave da escala, devido à agitação marítima, a que se soma Vila Real, que deverá enfrentar rajadas de vento até 140 quilómetros/hora.

A passagem da depressão Elsa provocou em Portugal dois mortos, um desaparecido e deixou 144 pessoas desalojadas, registando-se entre quarta-feira e hoje cerca de 9.500 ocorrências no continente português, na sua maioria inundações e quedas de árvore, envolvendo cerca de 25 mil operacionais.

O mau tempo provocou também condicionamentos na circulação rodoviária e ferroviária, bem como danos na rede elétrica, afetando a distribuição de energia a milhares de pessoas, em especial na região Centro.

O IPMA alertou para os efeitos de uma nova depressão, denominada Fabien, que atingirá Portugal hoje, em especial o Norte e o Centro, estando previstos intensos períodos de chuva e vento forte de sudoeste, com rajadas que podem atingir 90 km/hora no litoral norte e centro e 120 km/hora nas terras altas.

Os efeitos da depressão Fabien não deverão ter em Portugal continental a mesma intensidade do que os da tempestade Elsa, prevendo-se uma melhoria gradual do estado do tempo a partir de domingo.

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