PCP questiona Governo sobre construção de itinerários da Serra da Estrela

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Porto Canal / Agências

Seia, 28 fev (Lusa) - O PCP questionou o Governo sobre a construção dos Itinerários Complementares (IC) da Serra da Estrela, por considerar que são "fundamentais" para o desenvolvimento económico e social da região, foi hoje anunciado.

"O Governo reconhece a importância da construção do IC6, IC7 e IC37 para o desenvolvimento económico e social nas regiões onde se integram?", questionam os deputados do PCP Paula Santos, David Costa, Rita Rato e Miguel Tiago, numa pergunta dirigida ao Ministério da Economia através da Assembleia da República.

Os comunistas também querem saber "por que razão não foi considerada a construção dos itinerários complementares na região da Serra da Estrela" e "qual o planeamento e a calendarização prevista para a construção" das referidas vias.

"Há um grande descontentamento da região interior do país, nomeadamente das beiras, pelo abandono e sucessivo desinvestimento público. Apesar de o Governo apregoar a coesão territorial, não se vê a tomada de uma decisão que contribua para esse objetivo", assinalam.

O PCP aponta que a construção dos itinerários complementares da Serra da Estrela, associados às ligações Coimbra-Covilhã (EN17/EN230), Viseu-Seia-Nelas-Covilhã (EN231) e Coimbra-Oliveira do Hospital, Seia, Gouveia, Guarda (EN17), são "fundamentais para o desenvolvimento económico e social", pois "aproximam distâncias entre localidades, facilitando a mobilidade de pessoas e mercadorias".

A construção dos IC é reivindicada por agentes económicos, autarquias e populações, lembra o partido, reconhecendo que as vias "são um elemento determinante para o recrudescimento da atividade económica, para a revitalização do aparelho produtivo e para a criação de emprego, numa região onde impera o desemprego, o encerramento de empresas e o abandono das localidades, devido ao continuado despovoamento e envelhecimento demográfico".

O PCP denuncia que, "mais uma vez a opção do Governo foi marginalizar o interior do país, ao não prever nenhum investimento público, no designado relatório sobre as infraestruturas de elevado valor acrescentado".

Defende ainda uma "política integrada" que "contribua decisivamente para o desenvolvimento do interior e que efetivamente conduza à eliminação das assimetrias regionais que hoje se agravam", daí que seja necessário "considerar o planeamento e a calendarização do investimento público a concretizar no interior, nomeadamente a construção do IC6, IC7 e IC37".

ASR // SSS

Lusa/fim

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