Meta do défice de 2013 "confortavelmente alcançada" - FMI

| Economia
Porto Canal

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou hoje que o desempenho orçamental de Portugal em 2013 "está em linha com o programa", esperando-se que o objetivo do défice, de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB), tenha sido "confortavelmente alcançado".

No relatório sobre a décima avaliação ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), hoje divulgado, o FMI diz esperar que "o objetivo para 2013 tenha sido alcançado com alguma margem", o que justifica com "uma recuperação nas receitas fiscais".

"A recolha de impostos ao longo de novembro excedeu as projeções das próprias autoridades em 336 milhões de euros (0,2% do PIB). Além disso, medidas adicionais para compensar derrapagens orçamentais identificadas no oitava e na nona revisões foram implementadas com sucesso através do segundo Orçamento Retificativo que foi aprovado em novembro passado", recorda o Fundo.

No Orçamento do Estado para 2014, apresentado em outubro do ano passado, o Governo tinha revisto as previsões para o défice orçamental em 2013, antecipando que este fosse de 5,9%, acima da meta de 5,5% do PIB acordada com a 'troika' (FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu).

Entretanto, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmou no parlamento em janeiro que, sem medidas extraordinárias, o défice orçamental seria de 5,2% do PIB em 2013.

+ notícias: Economia

Boas notícias para o crédito à habitação. Confira as alterações da Taxa Euribor

A taxa Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses face a quinta-feira.

Há boas notícias para os automobilistas. Confira as alterações nos preços dos combustíveis

Esta segunda-feira, os automobilistas contam com boas notícias nas visitas aos postos de combustível, tal como ocorreu na semana passada. O preço médio tanto do gasóleo como da gasolina vão baixar.

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.