Câmara da Maia não tem capacidade para gerir infraestruturas municipais - PS

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Porto Canal / Agências

Maia, 17 fev (Lusa) -- O PS da Maia acusou hoje a Câmara local de "falta de capacidade para gerir infraestruturas municipais", defendendo ser prioritário intervir na habitação social, área em que o executivo tem "adotado uma postura displicente e desinteressada".

Em comunicado enviado à Lusa, o presidente da concelhia da Maia do PS, Marco Martins, defende "o estabelecimento de um pacto para a reabilitação urbana que permita, em tempo útil, uma capacidade de reação que resolva e minimize os problemas que se podem vir a adensar no concelho".

"É urgente esta visão de futuro e não se ficar a viver de realizações e sucessos do passado", acrescenta o responsável, denunciando a "falta de condições nas habitações do complexo habitacional de Nogueira".

O PS/Maia, que realizou uma visita ao local no fim de semana, conclui que "a Câmara e a empresa Espaço Municipal (EM) não estão a ser capazes de responder ao avolumar de situações e problemas que se vão verificando nos vários complexos habitacionais" do concelho.

É "notória a falta de estratégia, de meios e de recursos, não existindo uma política de manutenção eficaz ao nível destas infraestruturas", sublinha o PS.

Esta falta de estratégia "está a levar a um adensar de problemas ao nível da habitação social no concelho, temendo-se que, em pouco tempo, estas situações venham a ser um estado normal da habitação social na Maia", acrescenta.

Contactado pela Lusa, o diretor da empresa municipal EM, Fialho de Almeida, respondeu que a Câmara "não tem uma capacidade ilimitada" e que, nas atuais circunstâncias meteorológicas, "a Câmara não tem capacidade para responder a tudo, estando a dar resposta às situações mais emergentes".

Desde 04 de janeiro até hoje, disse, "foram efetuadas 88 pequenas intervenções" em complexos habitacionais do concelho devido ao mau tempo.

"Temos em curso sete grandes obras de reabilitação de complexos habitacionais", adiantou, acrescentando que as obras "são todas efetuadas com capitais próprios", não tendo, por isso, a autarquia "capacidade financeira para fazer tudo".

Fialho de Almeida lembrou também que a Câmara destinou no orçamento para este ano 1,2 milhões de euros à habitação.

O PS anuncia ainda que vai solicitar uma reunião à empresa municipal, na qual vai "expor as suas preocupações e obter respostas a situações que considera graves".

Para o líder da concelhia, o executivo "ignora a necessidade de um plano preventivo de conservação e manutenção dos edifícios e habitações", sendo que "esta postura vai trazer problemas sérios no futuro", podendo "por em causa a capacidade da Câmara mas, acima de tudo, o interesse e o bem-estar dos moradores".

JAP // MSP

Lusa/Fim

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