Patrulha construído em Viana com primeira missão oficial em Março

| Economia
Porto Canal / Agências

Redação, 11 fev (Lusa) - O segundo navio-patrulha construído pelos Estaleiros de Viana do catelo para a Marinha vai integrar o dispositivo operacional a partir de março, estreando-se em missões oficiais, disse hoje à Lusa fonte daquele ramo das Forças Armadas.

O NRP (Navio da República Portuguesa) Figueira da Foz, o mais recente Navio de Patrulha Oceânica (NPO) entregue à Marinha, custou cerca de 50 milhões de euros e partiu de Viana do Castelo a 16 de dezembro de 2013.

De acordo com a Marinha, o navio será agora integrado no dispositivo operacional e a primeira missão, dedicada à Busca e Salvamento no Mar (SAR) está agendada para 03 de março, ficando sob responsabilidade do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa.

"Após a sua chegada à Marinha, e até ao final de janeiro, o NRP Figueira da Foz esteve envolvido na fase de Treino Operacional e Avaliação, cujos resultados são considerados muito satisfatórios", afirmou a mesma fonte.

Tendo em conta o processo de encerramento dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) em curso, e a sua subconcessão ao grupo privado Martifer, este terá sido o último navio construído pela empresa pública.

Antes de realizar em março a primeira missão oficial e de passar a integrar entretanto o dispositivo operacional, aquele navio vai ainda realizar até ao final do mês de fevereiro "provas de cariz militar" e corrigir "algumas anomalias entretanto detetadas".

O NRP Figueira da Foz é o segundo Navio de Patrulha Oceânica da classe "Viana do Castelo" construído naqueles estaleiros desde 2011, de uma encomenda inicial de oito assumida em 2004 pelo Ministério da Defesa - entretanto revogada pelo atual Governo - para substituir a frota de corvetas, com 40 anos de serviço.

Comandando pelo capitão-tenente Ricardo Manuel Correia Guerreiro, aquele navio conta com uma guarnição de 39 elementos. Com desenho próprio dos ENVC, estes patrulhas têm 83 metros de comprimento, capacidade para receber até 67 pessoas e podem transportar um helicóptero Lynx.

"A automação e a redundância dos equipamentos que foram montados dão-nos uma grande confiança e não existem noutros navios. Essa é uma das características, assim como a sustentabilidade e a autonomia, já que o navio tem capacidade para 31 dias de missão no mar e até 'produz' água", sublinhou à Lusa, em dezembro, o comandante do NRP Figueira da Foz.

Concebidos como navios militares não combatentes, podem ser utilizados para fiscalização, proteção e controlo das atividades económicas, científicas e culturais ligadas ao mar.

PYJ // ARA

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