Cerca de 500 trabalhadores de IPSS protestaram no Porto contra salários baixos

| Norte
Porto Canal com Lusa

Cerca de 500 trabalhadores de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) desfilaram esta sexta-feira no Porto reivindicando melhores salários, numa altura em que mais de metade dos 200 mil trabalhadores do setor recebem o salário mínimo.

Atualizado 01-12-2018 13:38

O responsável da Federação dos Sindicatos da Função Pública, António Macário, disse à agência Lusa que "os salários auferidos são de tal maneira baixos que quase metade dos trabalhadores ganham apenas o salário mínimo nacional e os restantes pouco mais ganham".

A manifestação decorreu entre a Avenida dos Aliados e a Ribeira após o que os representantes sindicais foram recebidos pelo presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), o padre Lino Maia, que se "mostrou sensibilizado para a situação dos funcionários das IPSS sem, contudo, apresentar nenhuma solução para o problema", referiu António Macário.

Para "tentar encontrar soluções ficaram marcadas novas reuniões para breve entre a federação dos sindicatos e a CNIS", acrescentou o sindicalista que, uma vez apurado o sucesso destes encontros "será definido se os trabalhadores querem avançar para novas formas de luta".

A federação aguarda também por uma reunião pedida ao ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, revelou o responsável pelo setor social da Federação Nacional do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.

Segundo aquela federação, em "Portugal há cerca de 200 mil trabalhadores em seis mil instituições, sendo que pouco menos de metade recebem apenas o salário mínimo".

"Em alguma dessas IPSS há retroativos de 2017 que continuam por pagar, noutros casos está por liquidar o subsídio de férias de 2017 e 2018, bem como outras não pagaram o subsídio de natal do ano passado havendo até algumas que se preparam para pagar em prestações o subsídio deste ano", informou.

Perante isto, acrescentou, "há o risco de haver um êxodo de trabalhadores por não se conseguirem manter a ganhar tão pouco ao mesmo tempo que o grau de exigência é muito elevado".

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