Torres de Ofir sem risco imediato mas haverá intervenção de emergência

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Porto Canal / Agências

Esposende, 06 fev (Lusa) - O vice-presidente da Associação Portuguesa do Ambiente, Alexandre Simões, afirmou hoje que "não há um risco imediato" de ruína das torres de Ofir, em Esposende, mas sublinhou que o local será alvo de "uma intervenção de emergência" para proteger pessoas e bens.

Segundo Alexandre Simões, já foi feita uma análise preliminar" às torres", que permitiu concluir que as suas estruturas "são sólidas", porque têm "uma profundidade suficiente para assegurar a segurança" dos imóveis.

"Há ter de haver, certamente, uma intervenção de emergência, mas por aquilo que sabemos não há um risco imediato relativamente às estruturas propriamente ditas dos imóveis em questão", referiu.

Acrescentou que haverá uma "resposta imediata", para travar a "invasão do mar" que, está "a colocar em risco" a zona onde os prédios estão implantados".

Em causa estão três torres, com cerca de 200 apartamentos, dos quais apenas uma dúzia serve de habitação permanente.

Ao início da tarde, o vereador da proteção Civil na Câmara de Esposende, Maranhão Peixoto, alertou que o avanço do mar está a colocar "em sério risco" aquelas torres.

Maranhão Peixoto disse que as torres, cada uma com 13 andares, já têm a água a "um metro e meio, dois metros",

O mesmo responsável acrescentou que no fim de semana, por precaução, já foi vedado o acesso ao parque de estacionamento à superfície da torre mais a norte.

"Se o mar continuar a avançar com esta ferocidade, as torres correm sério risco", acrescentou.

A demolição daquelas torres já chegou a ser equacionada, na altura em que o ministro do Ambiente era José Sócrates, mas nunca avançou.

Hoje, o presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, admitiu que a demolição "não é uma prioridade", face à situação económica do país.

VCP // MSP

Lusa/fim

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