Região do Tâmega e Sousa pede reunião "urgente" ao primeiro-ministro para exigir IC35

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Porto Canal / Agências

A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa vai pedir ao primeiro-ministro uma reunião "urgente" para reclamar a construção do IC35, defendendo que o próximo quadro comunitário de apoio será a "última oportunidade" para a acessibilidade avançar.

Em declarações à Lusa, o presidente daquele agrupamento de municípios e autarca de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, anunciou hoje que o pedido oficial dirigido a Pedro Passos Coelho está a ser ultimado.

O edil defendeu ser esta a "hora h" para a estrada ser construída, depois de mais de uma década de várias promessas, de sucessivos governos, após a derrocada da ponte de Entre-os-Rios.

"Esta é a última oportunidade", insistiu, reclamando que os fundos europeus previstos até 2020 não poderão deixar de fora o IC35, no âmbito do Plano Rodoviário Nacional até 2020.

Gonçalo Rocha admitiu que a região ficou desapontada com o facto de o grupo nomeado pelo Governo para escolher as obras prioritárias no próximo quadro comunitário de apoio ter colocado aquela acessibilidade em 19º lugar entre 23 infraestruturas rodoviárias de elevado valor.

À Lusa, o presidente da CIM do Tâmega e Sousa defendeu que a atual EN 106, entre a A4, em Penafiel, e Entre-os-Rios, é uma estrada saturada, incluindo de trânsito pesado, há muito tempo, apresentando também uma elevada sinistralidade.

Esses constrangimentos, disse, dificultam o dinamismo económico da região, designadamente dos concelhos de Penafiel, Marco de Canaveses, Castelo de Paiva e Cinfães.

Gonçalo Rocha explicou que o IC35 deve prever uma ligação à A32, no Nó de Canedo, em Santa Maria da Feira. Aquela acessibilidade é considerada muito importante pelo concelho de Castelo de Paiva, mas também pelos municípios de Santa Maria da Feira e Gondomar, que também subscrevem a reivindicação dos municípios do Tâmega e Sousa.

Na quinta-feira, o presidente da Câmara de Penafiel considerou ter havido "leviandade" e "ligeireza" no grupo de trabalho nomeado pelo Governo para apontar investimentos públicos prioritários, por não ter incluído a construção do IC35.

"É uma péssima notícia, porque estávamos confiantes de que o estudo iria concluir no sentido da prioridade máxima do IC35", comentou Antonino Sousa em declarações à agência Lusa, acrescentando: "Lamentamos a decisão, mas não nos conformamos".

Avançou também que na fase de consulta pública do estudo, que agora se iniciou, a autarquia vai apresentar os seus argumentos.

"Vamos fazer toas as diligências interpelar o Governo e o primeiro-ministro no sentido de ser reanalisada a situação", prometeu.

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