Primeiro helicóptero de combate a fogos na Madeira começa a operar hoje

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Porto Canal com Lusa

Funchal, Madeira, 15 jun (Lusa) - O primeiro helicóptero de ataque inicial (HEATI) a combater fogos florestais na Madeira começa a operar hoje, com um balde de 1.000 litros, numa missão que se vai estender até 15 de outubro.

"É o primeiro ano que vamos ter um meio de combate aéreo e estamos satisfeitos com o procedimento de segurança, se tiver de ser utilizado", disse o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, durante a apresentação do aparelho, na quarta-feira.

O Plano Operacional de Combate aos Incêndios Florestais (POCIF) para 2018 -- aprovado em 24 de maio pelo Conselho do Governo Regional da Madeira - dispõe, pela primeira vez, de um helicóptero de ataque inicial e que estará sob a alçada do Serviço Regional de Proteção Civil.

O HEATI e a respetiva equipa helitransportada vão estar baseados na sede do Serviço Regional de Proteção Civil.

O dispositivo do POCIF vai vigorar entre 15 de junho e 15 de outubro, mas o período poderá ser prolongado.

Para o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, José Dias, o helicóptero "é mais um instrumento operacional que a região tem para fazer face ao período crítico dos incêndios florestais, não só como um instrumento fulcral no ataque inicial com a sua respetiva equipa, mas também como coadjuvante das forças terrestres porque, como tem sido sempre afirmado, um helicóptero, por si só, não apaga incêndios".

A utilização de meios aéreos para o combate às chamas na Madeira não é um tema consensual há vários anos, com opiniões distintas entre as várias autoridades, que se referem a critérios como a orografia e os ventos.

Em 31 de agosto de 2017, o Conselho do Governo Regional da Madeira aprovou a utilização de meios aéreos no combate a incêndios em áreas florestais e urbanas na região entre 15 de junho e 15 de outubro de cada ano, pelo preço de 1,2 milhões de euros, suportado pelo Orçamento Regional.

Esta decisão surgiu na sequência dos incêndios que assolaram a zona do Funchal, em agosto de 2016, e que causaram três mortos e 157 milhões de euros em prejuízos.

ACZF (EC) // MCL

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