Síria: Ataque químico foi encenado com ajuda de país "russófobo"

| Mundo
Porto Canal com Lusa

Moscovo, 13 abr (Lusa) -- O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, afirmou hoje ter "provas irrefutáveis" de que o alegado ataque químico na Síria foi "uma encenação", na qual participaram serviços especiais de um país "russófobo".

"Temos provas irrefutáveis de que se trata de uma nova encenação e que os serviços especiais de um Estado atualmente na primeira linha de uma campanha russófoba participaram nessa encenação", disse o ministro numa conferência de imprensa.

Os Estados Unidos e aliados como o Reino Unido e a França ameaçam atacar a Síria em resposta ao alegado ataque com armas químicas de 7 de abril contra Douma, nos arredores de Damasco.

A oposição síria e vários países acusam o regime de Bashar al-Assad da autoria do ataque, mas Damasco e Moscovo negam.

Lavrov advertiu que uma intervenção militar ocidental na Síria pode "provocar novas vagas de migrantes na Europa".

"Mesmo pequenos excessos podem provocar novas vagas de migrantes na Europa e outras consequências de quem nós nem os nossos parceiros precisam", mas que podem "alegrar os que estão protegidos por um oceano", disse.

O ministro pediu por outro lado aos Estados Unidos que utilizem com Moscovo "métodos diplomáticos, que não incluem ultimatos nem ameaças".

MDR // VM

Lusa/Fim

+ notícias: Mundo

Secretário-geral da NATO pede mais investimento militar e mais apoio à Ucrânia

O secretário-geral da NATO pediu hoje aos países da aliança atlântica que aumentem os gastos militares devido às tensões com a Rússia, e criticou o facto de a Ucrânia não ter recebido a ajuda prometida nos últimos meses.

Dona do TikTok garante não ter planos para vender apesar de ultimato dos EUA

A empresa chinesa ByteDance garantiu esta sexta-feira não ter intenção de vender o TikTok, apesar de Washington ameaçar proibir a plataforma de vídeos nos Estados Unidos caso não corte os laços com a China.

Ex-membro da máfia de Nova Iorque escreve livro dirigido a empresários

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- Louis Ferrante, ex-membro do clã Gambino de Nova Iorque, disse à Lusa que o sistema bancário é violento e que escreveu um livro para "aconselhar" os empresários a "aprenderem com a máfia" a fazerem negócios mais eficazes.