Seis novos casos de sarampo em 24 horas, um em Lisboa
Porto Canal com Lusa
Mais seis casos de sarampo foram registados até às 19:00 de terça-feira, um dos quais num doente hospitalizado em Lisboa, totalizando 76 infetados com o vírus, segundo nota da Direção Geral da Saúde (DGS).
Dos 76 casos confirmados, 62 estarão já curados.
De acordo com este organismo do Ministério da Saúde, 177 casos foram dados como negativos, encontrando-se 28 casos em investigação.
A situação clínica do doente com sarampo internado em Lisboa é "estável".
A DGS reitera que "a maioria dos casos tem ligação ao Hospital de Santo António, no Porto".
A Direção-geral da Saúde recorda que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes e até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.
Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e cinco anos.
Os profissionais de saúde devem ter as duas doses da vacina independentemente da sua idade.
Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença. As pessoas com o esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde.