Carlos Alves Moura nomeado representante especial da CPLP para a Guiné-Bissau

| Política
Porto Canal / Agências

Lisboa, 07 jan (Lusa) -- O brasileiro Carlos Alves Moura foi nomeado representante especial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a Guiné-Bissau, anunciou hoje a organização.

Carlos Alves Moura, que foi representante temporário da CPLP na Guiné-Bissau entre 2004 e 2006, vai ser formalmente apresentado em reunião extraordinária do Comité de Concertação Permanente, na quarta-feira, às 09:30, na sede da organização lusófona, em Lisboa.

Em representação da CPLP, Carlos Alves Moura chefiou também a missão de observação eleitoral às legislativas de 2012 em Timor-Leste.

Formado em Direito, Carlos Alves Moura iniciou a vida profissional como advogado de sindicatos e da Federação de Trabalhadores Rurais do Estado do Rio de Janeiro, segundo informação publicada na página da Fundação Cultural Palmares.

Carlos Alves Moura foi coordenador geral do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra, órgão da Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura do Brasil.

Fundador do Centro de Estudos Afro-brasileiros, do qual foi presidente, Carlos Alves Moura foi também assessor para os assuntos de cultura afro-brasileira no Ministério da Cultura do Brasil.

Defendendo as "reivindicações das entidades do movimento negro", Carlos Alves Moura teve uma atuação "decisiva para a criação da Fundação Cultural Palmares, em 1988, da qual foi o primeiro presidente, voltando ao cargo em 2001", pode ler-se na página da fundação brasileira.

Entre 2003 e 2007, participou do Conselho Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, órgão da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República do Brasil.

A Guiné-Bissau vive desde abril de 2012 um período de transição após o golpe de Estado e está prevista a realização de eleições gerais a 16 de março deste ano, que estiveram inicialmente previstas para 24 de novembro de 2013, mas foram adiadas devido a atrasos no financiamento e no recenseamento eleitoral.

SBR // VM

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