Autarquias unem-se para desenvolvimento integrado da Serra da Lousã

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Porto Canal / Agências

Lousã, 23 dez (Lusa) - A associação Lousitânea celebrou hoje, na Lousã, um protocolo de colaboração com vários municípios que visa o desenvolvimento integrado da Serra da Lousã, com recurso aos fundos comunitários.

"É necessário pensar e agir de um ponto de vista global e tendo a Serra da Lousã como um todo", disse à agência Lusa Paulo Silva, presidente da direção da Lousitânea - Liga de Amigos da Serra da Lousã.

Um dos objetivos do "protocolo de intenções", assinado hoje por cinco dos sete municípios da área montanhosa em causa, é o de "definir estratégias conjuntas para a Serra da Lousã" na preparação do próximo quadro comunitário de apoio, que vai vigorar entre 2014 e 2020.

"A grande lacuna são as ações concertadas do ponto de vista territorial", disse Paulo Silva, realçando que os concelhos "devem empenhar-se no desenvolvimento sustentável e integrado", através de "um plano estratégico para a Serra da Lousã" que a todos envolva.

Da área geográfica da Serra da Lousã fazem parte os municípios de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pedrógão Grande, Penela, Lousã e Miranda do Corvo, dos quais apenas os dois últimos ainda não subscreveram o acordo proposto pela Lousitânia, com sede em Góis, que está a comemorar 10 anos de atividade.

Simbolicamente, o protocolo foi celebrado pelos presidentes da associação e das cinco câmaras presentes, no Trevim, o ponto mais alto da Serra da Lousã, com 1.204 metros, onde se cruzam os limites dos concelhos da Lousã, Góis e Castanheira de Pera.

Assistiram ao ato responsáveis de diversas entidades públicas e privadas, como a Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra (ADIBER), Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e Turismo Centro de Portugal, que se fez representar pelo seu presidente, Pedro Machado.

Também estiveram presentes, como convidados, os investigadores Carlos Fonseca e Paulo Carvalho, das universidades de Aveiro e Coimbra, respetivamente.

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