Santa Maria da Feira, 19 dez (lusa) - O Ministério da Administração Interna (MAI) assinou hoje o contrato de arrendamento que permitirá à PSP da Feira mudar-se para melhores instalações, mediante o aluguer, por 2.980 euros, de um espaço com capacidade para mais 40% de agentes.

A cerimónia decorreu na Câmara Municipal da Feira, onde João Correia, diretor-geral de Infraestruturas e Equipamentos do MAI, garantiu que a PSP local "vai ficar muito bem servida".

O novo espaço ainda terá que ser sujeito a algumas obras de reparação, mas João Correia assevera que o mesmo "tem condições excecionais de localização e acolhimento", devendo ser ocupado a curto prazo.

Situado junto ao nó da Feira da Autoestrada do Norte, o imóvel revela também "condições para alojar um grande dispositivo de homens", pelo que a PSP local tem agora margem para crescer dos seus atuais 50 agentes até cerca de 70.

Oliveira Santos, o subcomissário que tem hoje o seu último dia no comando da esquadra da Feira, admitiu que a assinatura do contrato de arrendamento por 15 anos é "a cereja no topo do bolo".

"Fico eternamente grato ao Dr. Emídio Sousa por concretizar um desiderato que já vem de 1999 e estou muito satisfeito por conseguirmos [cumpri-lo] antes da minha saída", afirmou o responsável policial que esta sexta-feira toma posse como comissário e é colocado noutro serviço.

A referência de Oliveira Santos ao atual presidente da Câmara deve-se ao envolvimento da autarquia na identificação de um local que cumprisse os requisitos da PSP ao nível de dimensão, localização e valências úteis, como vestiários, balneários, refeitório e um armazém adjacente ao edifício principal.

"A primeira vez que entrei nas instalações da PSP [ainda como vereador das Obras Públicas] fiquei extremamente preocupado", revela Emídio Sousa. "Trabalhar naquelas condições é só para profissionais com muito sentido de dever", realça o autarca.

O processo de escolha do imóvel começou há quatro anos e recaiu sobre o espaço de que é proprietário Alcides Sá, na Zona Industrial do Roligo.

Considerando que ainda há arranjos a executar no local, após o que o MAI terá também que o mobilar, o presidente da Câmara anuncia que irá "fazer força para que a mudança se verifique o mais rapidamente possível".

"Quero ter uma PSP motivada para fazer o seu trabalho", conclui Emídio Sousa.

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