Ministério vai marcar nova data para prova de avaliação de professores

| Política
Porto Canal / Agências

O secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, anunciou hoje que o Ministério da Educação vai marcar uma nova data para a realização da prova de avaliação dos professores.

"O Ministério da Educação e Ciência lamenta os casos ocorridos e garante que aqueles que hoje não conseguiram realizar a prova terão direito a realizá-la noutra data, a divulgar em breve, salvaguardando assim a sua habilitação ao concurso de colocação de professores", disse João Grancho ao início da tarde, numa breve declaração aos jornalistas, sem direito a perguntas.

A prova de avaliação de conhecimentos dos professores contratados foi hoje marcada por diversos incidentes. Nalgumas escolas houve professores que, em protesto, não realizaram a prova e noutras muitos docentes não a puderam fazer por greve dos professores que deveriam vigiar o exame.

"Esta componente da prova pretende comprovar a existencia de requisitos mínimos a lecionação de qualquer disciplina, área disciplinar ou nível de ensino, tais como a leitura ou a escrita, raciocínio lógico e crítico ou a resoluãção de problemas em domínios não disciplinares", disse ainda o secretário de Estado.

João Grancho disse ainda que a prova "integrará ainda uma componente especifica com o objectivo de avaliar o dominio dos conhecimentos disciplinares essenciais para a docencia em cada grupo, departamento ou nível de ensino".

Esta prova, prevista desde 2007, "enquadra-se num conjunto de medidas que visam assegurar que sejam os melhores professores a lecionar nas nossas escolas", acrescentou o governante, sublinhando que, com a prova, o Ministério pretende "a valorização da profissão docente".

A prova destina-se apenas aos docentes não pertencenbtes aos quadros, com menos de cinco anos de servico e que pretendam apresentar-se a concurso para dar aulas nas escolas afetas ao Ministério de Educação e Ciência.

"Em algumas escolas, contudo, decorreram incidentes que puseram em causa a sua realização. Professores houve que fizeram greve, como é seu direito, mas houve também perturbações inaceitáveis. Em alguns casos, as perturbações incluíram pessoas não diretamente envolvidas na realização da prova que impediram o direito da não adesão à greve. Assim como o direito de realizar da prova", afirmou o governante.

"Esses comportamentos são inaceitáveis num regime democrático e particularmente numa prova pública de professores como esta", acrescentou.

João Grancho disse ainda que, apesar dos protestos, os dados recolhidos pelo Ministério indicam que a prova "decorreu normalmente na grande maioria das escolas".

 

+ notícias: Política

“Não há condições políticas” para regresso do Serviço Militar Obrigatório, garante ministro da Defesa

O ministro da Defesa Nacional admitiu que “hoje não há condições políticas” para voltar a impor o Serviço Militar Obrigatório (SMO), sugerindo que os jovens que optem pelas Forças Armadas tenham melhores condições de entrada na universidade ou função pública.

"Acabarei por ser inocentado", diz Galamba sobre caso Influencer

O ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, disse esta sexta-feira que acredita que vai ser inocentado no processo Influencer e discorda que a Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, deva prestar esclarecimentos no Parlamento.

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.