Pelo menos 141 desaparecidos em deslizamento de terra na China

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Porto Canal com Lusa

Um deslizamento de terras ocorrido este sábado na província de Sichuan, no sudoeste da China, deixou pelo menos 141 pessoas desaparecidas, informou a agência estatal Xinhua.

As autoridades do condado de Maoxian informaram que o incidente ocorreu depois da parte mais alta de uma montanha na região do Tibete ter caído sobre a aldeia de Xinmo, por volta das 06:00 de hoje (23:00 de sexta-feira em Lisboa), bloqueando uma seção de dois quilómetros de um rio e soterrando cerca de 1.600 metros de estrada.

O governo provincial acionou o nível mais elevado de resposta de socorro em caso de desastre.

Mais de 300 operacionais foram enviados para o local com equipamentos para participar nas buscas de sobreviventes, segundo Tang Limin, porta-voz do governo provincial de Sichuan.

Imagens difundidas pela televisão oficial CCTV mostram soldados a levantar rochas e várias escavadoras a trabalhar na zona onde estava a aldeia, que presumivelmente ficou enterrada.

Segundo a Rádio Nacional da China, as equipas de resgate detetaram sinais de vida, incluindo a voz de uma mulher.

Nesta época do ano são frequentes as chuvas torrenciais na China e é comum a ocorrência de inundações, derrocadas e outras catástrofes motivadas por fenómenos meteorológicos.

Nas províncias de Hunan e Hubei, no centro da China, as inundações provocadas pelas chuvas dos dois últimos dias afetaram cerca de 466.500 pessoas e causaram pelo menos dois mortos, informou a Xinhua.

Meia centena de casas ruiu, pelo que mais de 9.000 pessoas tiveram de ser retiradas.

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