Manchester/Atentado: Parlamento português aprova por unanimidade voto de condenação e pesar

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 23 mai (Lusa) - A Assembleia da República aprovou hoje, por unanimidade, um voto de condenação e pesar pelo atentado em Manchester, salientando que o dever das sociedades abertas "é prevenir e combater sem hesitações este tipo de atos".

"Se a juventude é vida e liberdade, o terror é morte e cobardia (...). Quando a morte sai à rua, a rua levanta-se em nome da liberdade!", lê-se no texto proposto pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e apoiado por todas as bancadas.

O primeiro-ministro, António Costa, e parte do Governo, presentes no parlamento devido ao debate quinzenal, associaram-se ao voto cumprindo também de pé um minuto de silêncio.

De acordo com fonte do gabinete de Ferro Rodrigues, o presidente da Assembleia da República propôs hoje de manhã na abertura do Parlamento Jovem o mesmo voto de pesar e 450 crianças de todo o país respeitaram, de pé, o minuto de silêncio pelas vítimas de Manchester.

Lembrando que o atentado terrorista decorreu numa sala de concertos, a Manchester Arena, onde atuava a artista Ariana Grande, o texto salienta que várias crianças estão entre as vítimas.

"Quando se pensava que a barbárie já não nos podia surpreender, eis que se supera mais um patamar de desumanidade na recente sucessão de ataques infames", refere o texto.

"A Assembleia da República, reunida em Sessão Plenária, expressa a sua mais veemente condenação pelo atentado de ontem [segunda-feira], transmitindo o seu mais sentido pesar às famílias e amigos das vítimas, e a sua solidariedade às autoridades e ao povo britânico", afirmam os deputados.

Pelo menos 22 pessoas morreram, além do atacante, e 59 ficaram feridas num atentado na Arena de Manchester, no norte da Inglaterra, na segunda-feira, no final de um concerto da cantora Ariana Grande, segundo o balanço mais recente da polícia.

O ataque foi perpetrado por um homem sozinho, disse a primeira-ministra Theresa May, que adiantou que as autoridades já estabeleceram a identidade do atacante, ainda não divulgada.

As autoridades detiveram um homem de 23 anos alegadamente relacionado com o atentado, reivindicado entretanto pelo grupo extremista Estado Islâmico.

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