Trienal de Arquitetura de Lisboa 2019 vai ter curadoria de Éric Lapierre

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 20 abr (Lusa) - A Trienal de Arquitetura de Lisboa 2019 vai ter como curador-geral o arquiteto Éric Lapierre, que lidera uma equipa com base em Paris, anunciou hoje a organização do evento dedicado à arquitetura contemporânea.

De acordo com a Trienal, o júri fez esta escolha por unanimidade, depois de ter avaliado 48 propostas de três continentes para a curadoria da quinta edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa, que vai decorrer de outubro a dezembro de 2019.

A equipa de Éric Lapierre é composta pelo filósofo Sébastien Marot e pelos arquitetos Ambra Fabi, Giovanni Piovene, Mariabruna Fabrizi, Fosco Lucarelli, assistidos por Laurent Esmilaire, Tristan Chadney e Vasco Pinelo de Melo, como consultor.

Esta equipa leciona o curso Architecture & Experience na escola de arquitectura de Marne-la-Vallée, em Paris.

De acordo com a Trienal, a Europa registou 77% das propostas, a América, 17%, e Ásia, seis por cento, enquanto Portugal apresentou 14 projetos, o que corresponde a 30% de um total de 16 países representados.

Para a decisão do júri, segundo a Trienal, foi "decisivo o facto de o arquiteto Éric Lapierre, entre outros elementos da equipa, possuir uma experiência ampla em várias vertentes, do projeto à escrita de livros, ensaios, conceção de exposições e apresentações em conferências".

"Num contexto de grande dispersão física e intelectual, esta proposta revela que a arquitetura pode e deve contribuir para construir uma sociedade melhor e mais bem informada", justifica ainda a organização.

O júri foi composto pelos membros da direção da organização bem como por André Tavares, curador geral de "The Form of Form", em conjunto com Diogo Seixas Lopes, da edição anterior.

A linha curatorial da próxima edição da Trienal tem como objetivo superar as ideias da arquitetura contemporânea "divididas entre edifícios icónicos que pretendem ser monumentos, (...) por um lado, e edifícios repletos de referências históricas as quais são consideradas como um reservatório quase infinito de formas prontas para serem misturadas, independentemente de sua condição visual e de significado".

"A fim de tentar superar esses típicos becos sem saída da arquitetura da pós-verdade, a proposta para 2019 deseja afirmar que a arquitetura de excelência sempre foi baseada numa determinada racionalidade", acrescenta a organização.

A quinta edição da Trienal afirma que pretende "definir a especificidade da racionalidade arquitetónica para continuar a criar arquitetura relevante vinculada ao passado, sem nostalgia ou citações literais, ligada a esse eterno núcleo de teoria arquitetónica que requer permanentemente atualização e modificação para permanecer o mesmo".

AG // MAG

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