Défice de 2015 exige 2 mil milhões de euros de cortes permanentes afirma a Comissão Europeia

Défice de 2015 exige 2 mil milhões de euros de cortes permanentes afirma a Comissão Europeia
| Economia
Porto Canal

A Comissão Europeia afirma hoje que o esforço orçamental em 2014 será de mais do dobro do estimado para 2013, e diz que são necessários dois mil milhões de euros de cortes permanentes para cumprir o défice em 2015.

Na análise que faz à oitava e nona avaliações do Programa de Assistência Económica e Financeira, Bruxelas diz que para cumprir o acordo de reduzir o défice orçamental para menos de 3% em 2015, Portugal terá de implementar medidas permanentes na ordem dos 1,2% do PIB, cerca de dois mil milhões de euros.

Em 2016 e 2017, a 'troika' espera mais dois mil milhões de euros de cortes acumulados para conseguir reduzir o défice para o nível exigido no tratado orçamental, 0,5% do PIB em 2017.

Se estes cortes forem cumulativos, Portugal teria de aplicar pelo menos mais de 4 mil milhões de euros em medidas adicionais, mesmo com o PIB a crescer, para cumprir as metas.

Bruxelas faz ainda uma análise ao esforço orçamental que tem sido feito e ao que está previsto e conclui que o esforço orçamental previsto para este ano dará uma correção de apenas 0,5% de PIB, esperando-se que no próximo ano este esforço seja de mais de o dobro, ou seja, 1,1% do PIB.

+ notícias: Economia

Boas notícias para o crédito à habitação. Confira as alterações da Taxa Euribor

A taxa Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses face a quinta-feira.

Há boas notícias para os automobilistas. Confira as alterações nos preços dos combustíveis

Esta segunda-feira, os automobilistas contam com boas notícias nas visitas aos postos de combustível, tal como ocorreu na semana passada. O preço médio tanto do gasóleo como da gasolina vão baixar.

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.