"Boas notícias" em outubro sobre 2.ª fase do hospital de Gaia - ministro Saúde
Porto Canal com Lusa
Vila Nova de Gaia, Porto, 30 set (Lusa) -- O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, prometeu hoje "boas notícias" sobre a segunda fase de obras de reabilitação do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho para o próximo mês de outubro.
"São boas notícias que vamos com certeza partilhar numa cerimónia pública no próximo mês de outubro", afirmou o ministro Campos Fernandes, escusando-se a clarificar para não "tirar o efeito surpresa".
O governante, que falava à margem da cerimónia de lançamento da primeira pedra das novas instalações da nova Unidade de Saúde de Vilar de Andorinho, contou ainda ter combinado "com o presidente da câmara [de Gaia] voltar cá [à cidade] em outubro".
A futura Unidade de Saúde de Vilar de Andorinho deverá estar concluída no início de 2018 e terá um custo de 1,5 milhões de euros cofinanciados por fundos comunitários do programa 2020 sendo esta, para Campos Fernandes, uma "aplicação virtuosa do dinheiro".
"Não vale a pena iludir a questão que o país é pobre, será pobre durante muito tempo, tem dificuldades, não tem recursos infinitos. Então há que utilizá-los com muita inteligência, mesmo o dinheiro que vem da Europa", assinalou o ministro para quem "as autarquias fazem render muito mais o dinheiro".
No início de julho o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, garantiu que a segunda fase da reabilitação do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho é para avançar e que o modelo de financiamento da obra está "praticamente equacionado".
A 20 de maio, e durante a inauguração da 1.ª fase da reabilitação do Centro Hospitalar, o governante disse estarem a ser reunidas as condições "para definir o modelo de financiamento" da obra alvo de candidatura a fundos comunitários.
Na semana seguinte, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) anunciou a aprovação da candidatura a seis milhões de euros de fundos comunitários, destinados a assegurar a segunda fase das obras de reabilitação que incluem um novo serviço de urgência.
A primeira fase do novo edifício hospitalar, inserida no Plano de Reabilitação do CHVNG/E com três fases, teve um custo de 13 milhões de euros, sete milhões dos quais financiados por fundos comunitários.
A segunda fase está estimada em 16 milhões de euros, seis dos quais comparticipados por fundos comunitários, 5,3 milhões de capitais próprios do hospital e dois milhões de apoio da Câmara de Gaia.
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