Costa quer 450 ME nas empresas até final do ano e "grande reforma" na floresta

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 22 set (Lusa) - O primeiro-ministro afirmou hoje querer canalizar mais de 450 milhões de euros em fundos comunitários para apoio ao investimento das empresas portuguesas até final do ano, no debate parlamentar quinzenal.

António Costa, em resposta ao líder comunista Jerónimo de Sousa, anunciou ainda um Conselho de Ministros específico sobre o tema das florestas para "finais de outubro", visando uma "grande reforma" do setor.

"Demos prioridade à criação de condições de investimento, desde logo através dos fundos comunitários. Quando tomámos posse, tinham chegado às empresas quatro milhões de euros de fundos. Definimos uma prioridade. Nos primeiros 100 dias, têm de estar 100 milhões. Hoje, estão quase 300 milhões de euros nas empresas para apoiar o investimento. Vamos querer chegar ao final do ano ultrapassando os 450 milhões de euros de apoio às empresas", disse o líder do executivo.

O chefe do Governo, apoiado por PS, BE, PCP e PEV, afirmou que o Orçamento do Estado para 2017 "traduzirá um primeiro pacote do Programa Capitalizar", destinado a tornar as empresas "mais sólidas". Costa relembrou também o feito de "garantir a solidez e a capitalização desse grande pilar da economia", a Caixa Geral de Depósitos, "100% pública".

O secretário-geral do PCP tinha também questionado o líder socialista sobre o "flagelo dos incêndios", adiantando medidas necessárias como "aumentar as equipas de sapadores florestais para 500 ou levar a cabo o denominado "cadastro florestal", além de insistir na gratuitidade dos manuais escolares no ensino básico.

"Temos um Conselho de Ministros marcado para finais de outubro especificamente dedicado a esta matéria (floresta). Tal como há dez anos se fez uma grande reforma no sistema de prevenção e combate (aos fogos), é agora preciso fazer uma grande reforma na floresta", concordando com as ideias do "cadastro florestal, da ocupação e utilização efetiva das terras e dos sapadores que permitam a limpeza e manutenção da floresta em condições de segurança".

Sobre os manuais escolares, Costa limitou-se a declarar que há que "prosseguir a estratégia de alargar acesso aos manuais as crianças do primeiro ciclo".

HPG // SMA

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