Protestos: PCP destaca alargamento da frente social que exige fim do Governo
Porto Canal / Agências
Lisboa, 1 jun (Lusa) - O PCP defendeu hoje que manifestações como o protesto europeu contra a austeridade mostram o alargamento da frente social que exige a demissão do Governo e uma política alternativa.
"A importância destes movimentos é precisamente dar uma expressão do que é o alargamento da amplíssima frente social que hoje exige pôr fim a este Governo, exige a demissão do Governo e pôr fim à sua política", afirmou o eurodeputado comunista e candidato à Câmara de Lisboa João Ferreira.
"Todas estas pessoas anseiam também não só pôr fim a este Governo e à sua política, mas também reclamar uma alternativa", salientou João Ferreira, que veio à manifestação integrado numa delegação do PCP em que também está o deputado Miguel Tiago.
Confrontado com a mobilização inferior de manifestantes face a outros protestos, João Ferreira disse "este não é o primeiro e certamente não será o último", enumerando vários protestos decorridos na semana passada, a começar pela manifestação em Belém, passando pelos protestos contra o encerramento de estações dos CTT.
"O PCP decidiu estar neste protesto, como em todos antes deste e nos que se certamente se seguirão que visam dar expressão ao sentimento de profunda indignação que percorre o país e à exigência de por fim tão rapidamente quanto possível a este Governo e à sua política", disse.
Além de Lisboa, dezenas de cidades portuguesas aderiram ao protesto europeu do movimento "Povos Unidos contra a 'troika'" convocado para hoje.
Realizada em 102 cidades europeias de 18 países, a manifestação visa contestar as políticas que se têm desenvolvido nos países onde a 'troika' do Banco Central Europeu, da Comissão Europeia e do Fundo Monetário Internacional tem intervenção.
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