Empresa de comunicação social recusa acusação de fraude em estágio do IEFP

Empresa de comunicação social recusa acusação de fraude em estágio do IEFP
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Porto Canal (AYQ) com Lusa

Uma das denúncias de fraude em estágios profissionais do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) é, alegadamente, falsa. A empresa de comunicação social, de Évora, acusada de obrigar um estagiário a devolver parte do dinheiro do estágio, recusa a acusação.

Francisco Costa, um dos sócios da Costa, Calado, Pina e Associados Lda, afirmou esta sexta-feira, à agência Lusa, que existe um “diferendo antigo” com o estagiário e que “nada tem que ver com a polémica em relação à fraude com os estágios”. O responsável afirmou que “há um contrato que obriga a empresa e o [estagiário] João Pereirinha a uma série de compromissos que devem ser honrados, mas esses compromissos só estavam a ser honrados da nossa parte".

O caso, denunciado, esta quinta-feira, junto do IEFP, pelo secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, envolve um licenciado de 26 anos, que acabou por rescindir o contrato de estágio, porque alegadamente era obrigado a devolver à empresa grande parte do montante relativo à bolsa que devia receber. Segundo a CGTP, inicialmente a empresa exigiu ao estagiário que lhe entregasse 450 euros e nos restantes meses 350 euros.

Francisco Costa negou à Lusa esta versão, dizendo estar "perplexo, porque é uma situação extremamente desconfortável e cria uma série de constrangimentos" à empresa. "O João Pereirinha não é um estagiário que nós fomos buscar ao IEFP. O João Pereirinha era um colaborador que já trabalhava connosco há algum tempo e a quem inclusive tínhamos proposto participação na sociedade", contou. O desentendimento com o estagiário surgiu por ele "entender que podia trabalhar à distância", particularmente ao ter informado, depois iniciar o estágio, que "iria estar ausente do país durante um mês".

A empresa não terá aceite esta informação e terá contactado formalmente o IEFP para pedir que o estágio fosse terminado. Francisco Costa disse ainda que a empresa recebeu "uma comunicação do João Pereirinha a dizer que não estava interessado em continuar o estágio", alegando que "estava desmoralizado porque que a empresa não lhe dava o tratamento adequado".

O sócio da Costa, Calado, Pina e Associados Lda mostrou-se “surpreendido com estas queixas”, dizendo que agora resta “esclarecer a nossa parte e esperar que o IEFP avalie e trate, de forma distinta, este caso, que não tem que ver com os outros”

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