O presidente do PSD foi hoje questionado pela porta-voz do BE sobre números e custos das suas propostas para a Segurança Social, e referiu possíveis valores, de 2500 ou 3000 euros, para tetos a introduzir nas pensões.
Num frente a frente na RTP Informação - o que Catarina Martins lamentou, e Passos Coelho disse também preferir que a transmissão fosse em canal aberto - que durou cerca de uma hora, o presidente do PSD afirmou que a sua proposta de plafonamento implica limites aos descontos e às pensões a receber, só para "novos contratos", e para "pensões mais elevadas, nunca com certeza a pensões abaixo de 2500 ou 3000 euros".
"Isso significa dizer: olhe, o senhor não pode receber uma pensão da Segurança Social superior a 2500 euros, 3000 euros, enfim, o valor que se vier a fixar, e nessa medida não fará descontos superiores a um determinado montante, dado que não vai receber mais do que isso. É a nossa proposta. Mas, em compensação, tem de descontar ou para um fundo de pensão, ou para uma mútua, ou para a própria Segurança Social, se quiser", expôs.
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