Garcia Pereira, o cabeça de lista por Lisboa do PCTP/MRPP pretende uma "unidade democrática e patriótica" e a definição do PCP e BE face à dívida e ao euro. O advogado acredita que esta poderá ser a sua vez de chegar ao parlamento.
"Um Governo que implica a unidade de todas as forças - sindicatos, universidades, colectividades de cultura e recreio, personalidades - que amam suficientemente o seu país para não aceitarem mais o processo" em curso: "2,5 milhões de pobres, um terço das crianças a passar fome, mais de 130 mil emigrantes por ano, um milhão de cidadãos sem médico de família, 1,4 milhões de desempregados", defendeu Garcia Pereira em entrevista à agência Lusa.
O responsável do PCTP/MRPP embora desvalorize a hipotética possibilidade de acordo com algum partio, acredita que um entendimento poderá acontecer "com todas as forças políticas que estejam de acordo com um programa que passe pelo repúdio da dívida, a saída do euro e a criação do escudo novo e aplicação de um plano de desenvolvimento económico".
Garcia Pereira tece ainda algumas críticas ao Partido Comunista (PCP) e ao Bloco de Esquerda (BE), face à posição dos dois partidos no que diz respeito ao euro. Afirmando que o PCP "não tem uma posição sobre a saída do euro" e o BE "é um 'salta pocinhas'", porque demonstra algumas incoerências relativamente a esta matéria. Para além disso, o advogado almejo conhecer o parecer de ambas as forças políticas acerca da dívida que assombra o país.
Imagem: Facebook PCTP-MRPP