A – António Costa: Subiu nas sondagens enquanto esteve calado e não parou de descer quando começou a falar. Irá aplicar-se-lhe o provérbio “pela boca morre o peixe”?
B – Bola: Pela primeira vez futebol e eleições cruzam-se no mesmo dia. Num caso e no outro as previsões são incertas quanto ao resultado final, pelo que o mais seguro é jogar uma tripla no PàF-PS.
C – Catarina Martins: Intimidou os oponentes nos debates televisivos com verve e sensualidade. Se não for bem-sucedida na política pode regressar ao teatro.
D – D. Januário (Bispo emérito das Forças Armadas): Declarou o seu apoio a António Costa. O bispo “rosa” torna-se um sério candidato a ministro da defesa.
E – Estudos de opinião: Como se sairão as empresas de sondagens destas eleições? Bem, como sempre. Em caso de desvios o eleitorado será acusado de ser demasiado errático (tal como alguns políticos).
F – Freitas do Amaral: Levou a “democracia cristã” para o PS ou foi o “socialismo” que entrou dentro de si? Voltará a ser colega de António Costa no governo?
G – Grécia: A austeridade passou de uma coisa má a uma coisa boa.
H – Hipotensão: Houve quem previsse uma campanha eleitoral muito tensa, mas nem de longe nem de perto isso está a acontecer.
I – Inimaginável (há um ano atrás): Que a atual maioria pudesse não perder as eleições de 2015.
J - José Sócrates: É um dos “fantasmas” do PS nesta campanha eleitoral. Igual a si próprio, fez constar que iria falar para poder “surpreender” com o seu silêncio.
K - Kosta: Nova ortografia do apelido do líder do PS caso consiga governar com o apoio dos comunistas.
L – Lesados (do BES): A atual maioria também tem um “fantasma” que a persegue, ruidosamente, nas suas atividades de campanha.
M – Maioria absoluta: Parece arredada de qualquer das candidaturas, o que pode gerar instabilidade governativa pós-eleitoral.
N – Nudez: Joana Amaral Dias foi a candidata mais transparente nesta campanha eleitoral.
O – Outdoors: Se é costume dizer-se que “gostos não se discutem”, no PS houve lugar a demissões por causa dos ditos.
P – Pedro Passos Coelho e Paulo Portas: Desceram nas sondagens enquanto governaram e começaram a subir quando deixaram de o fazer (para entrarem em campanha eleitoral).
Q – QI: O quociente de inteligência dos candidatos está posto à prova na Campanha. O dos eleitores sê-lo-á no domingo.
R – Regresso ao passado: É um dos “papões” lançado pela atual maioria. O regresso do “socratismo” (=despesismo) no caso de o PS voltar ao poder.
S – Seguro (António José): Pode ser um dos vencedores das eleições se o seu partido as perder. É o outro “fantasma” de Costa, para além de Sócrates.
T – Tempos de Antena: É o único momento em que os partidos sem representação parlamentar não são discriminados. Nos critérios editoriais dos órgãos de informação as suas ações não passam de notas-de-rodapé da Campanha.
U – Útil: É o voto pela negativa, do eleitor que vota numa candidatura diferente da da sua simpatia só para evitar aquilo que considera ser um mal maior.
V – Vencedor: É o que tiver mais votos ou o que obtiver maior número mandatos? Há sondagens que admitem o cenário e (só) por isso o tema entrou na campanha.
W – What?: Pode ser a perplexidade dos mercados financeiros no dia 5 de outubro perante um cenário de indefinição governativa. Irão as taxas de juro voltar a subir?
X – É a “cruzinha” que as candidaturas aguardam que os eleitores coloquem no “sítio certo” do boletim de voto, no dia 4 de outubro.
Y – Yes!: Terão dito (ou pensado) António Costa e Passos Coelho no final dos debates das televisões e das rádios, respetivamente.
Z – Zé Povinho: A figura mais famosa da autoria de Bordalo Pinheiro ainda inspira alguns dos abstencionistas que viram as costas aos políticos.