O presidente do CDS-PP afirmou hoje que o escritório do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Portugal vai fechar, sem que sejam nomeados novos representantes, e considerou que isso é o "o melhor exemplo simbólico" da mudança no país.
"Gostava de mencionar como exemplo, acho que não pode haver melhor exemplo simbólico do que mudou, e que passou relativamente despercebido. No final deste mês, daqui a dias, fecha o escritório do FMI em Portugal e eles decidiram não nomear mais representantes para Portugal", afirmou Paulo Portas, num almoço no Bombarral.
Para o presidente centrista e vice-primeiro-ministro, "não há melhor maneira, simbolicamente, de perceber o que mudou".
"Já fomos um país sob assistência, outros criaram o problema, os portugueses superaram-no, há condições para crescermos, não voltará connosco nenhum FMI a Portugal. Eu acho que isto quer dizer que fizemos todos o que devíamos, agora é irmos todos pôr a cruzinha na coligação", apelou.
Portas reforçou que este deve ser também um exemplo a dar aos indecisos: "Aos que ainda tiveram alguma dúvida, devemos sempre, com sentido de missão cumprida, lembrar isto: houve quem trouxesse o FMI com bilhete de vinda, foram os portugueses que resolveram a bancarrota e superaram, e houve quem dissesse ao FMI 'aqui tem o bilhete de ida'".