CDS-PP considera que é inevitável cortar salários e pensões

Porto Canal
O CDS-PP considera que é inevitável cortar salários e pensões já que estas rubricas são responsáveis por mais de dois terços da despesa total e atira para a 'troika' a culpa do ajustamento não ser mais lento.
"Ao dizer que é preciso cortar na despesa, é inevitável cortar salários e pensões quando 70% da despesa é salários e pensões, não podemos cortar na despesa sem ir a salários e pensões", afirmou o deputado do CDS-PP João Almeida, durante a audição da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque no Parlamento.
João Almeida questionou então a ministra se "a principal alternativa era ou não era aquela de um ajustamento mais lento" tal como proposto pelo Governo à 'troika' no âmbito da oitava e nona revisões do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), de a meta do défice em 2014 ser de 4,5% e não de 4%.
O deputado criticou ainda o debate público sobre o tema dos cortes na despesa e afirma que a estrutura da despesa do Estado não é equilibrada.