Rui Moreira descontente com o Governo pelo ‘esquecimento’ de qualquer intervenção na cidade do Porto

Rui Moreira descontente com o Governo pelo ‘esquecimento’ de qualquer intervenção na cidade do Porto
| Norte
Porto Canal (AYB)

O Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, não gostou da decisão do Governo acerca da proposta do PCP, que implica o prolongamento das linhas do Metro do Porto para a Trofa, Gondomar e Gaia. Segundo o autarca, numa intervenção na Assembleia Municipal (AM), na noite desta quinta-feira, “a cidade do Porto não agradece às forças políticas representadas na Assembleia da República, que esqueceram o Porto, mais uma vez”.

Rui Moreira protestou a decisão que o Governo tomou face à proposta do PCP, aprovada esta quinta-feira, que defende o início das obras na linha do metro, de modo a prolongar a linha C, do ISMAI até à Trofa e ainda, o planeamento do prolongamento da linha D, até Vila d’Este (Gaia) e a linha F, até ao centro de Gondomar.

“Esta proposta exclui a cidade do Porto de qualquer ampliação da rede do metro. Isto, pura e simplesmente, é gozar com as pessoas que estão ali fora”, acusou, salientando de que, a linha do Campo Alegre, no Porto, e a ligação de Matosinhos ao Hospital de S. João, através de S. Mamede ficaram de novo fora dos planos do Governo. Contudo, está convencido de que “as coisas vão ser diferentes” pois, não acredita “que se faça [avanços na rede de metro] em todos os concelhos limítrofes e não se faça no Porto”.

Rui Moreira protestou a decisão que o Governo tomou face à proposta do PCP, aprovada esta quinta-feira, que defende o início das obras na linha do metro, de modo a prolongar a linha C, do ISMAI até à Trofa e ainda, o planeamento do prolongamento da linha D, até Vila d’Este (Gaia) e a linha F, até ao centro de Gondomar.

“Esta proposta exclui a cidade do Porto de qualquer ampliação da rede do metro. Isto, pura e simplesmente, é gozar com as pessoas que estão ali fora”, acusou, salientando de que, a linha do Campo Alegre, no Porto, e a ligação de Matosinhos ao Hospital de S. João, através de S. Mamede ficaram de novo fora dos planos do Governo. Contudo, está convencido de que “as coisas vão ser diferentes” pois, não acredita “que se faça [avanços na rede de metro] em todos os concelhos limítrofes e não se faça no Porto”.

Ao lado do autarca do Porto, está Luís Artur do PSD que defende “que o Governo não levará isto por adiante, por ser irrealista” e garante o apoio solidário dos deputados municipais porque tiveram dúvidas sobre a proposta apresentada, apesar do voto ter sido favorável.

“O grupo parlamentar do PSD perguntou qual será a distribuição de verbas nas diferentes linhas e quer saber qual a análise custo-benefício para cada uma delas, incluindo Lisboa”, questionou o PSD, demonstrado as dúvidas existentes. A única coisa que garante é não ter dúvidas da linha que liga à Trofa.

A decisão da AR foi surpresa para José de Castro, do Bloco de Esquerda que não a via como “nada favorável”, argumentando que “o metro do Porto precisa de dar resposta à questão central da ligação Matosinhos-Campo Alegre-[Estação de] S. Bento”. Já o PCP, ficou isolado na defesa da proposta que levou à AR.

“Ou conhece mal as vantagens para a cidade ou está a tentar a afirmação pelo conflito”, disse o porta-voz do PCP Belmiro Magalhães dirigindo-se a Rui Moreira. O comunista defende que “a proposta sobre o Metro do Porto vai ao encontro de uma aspiração importante da cidade e da região e que ajudará nos novos investimentos no Porto”. “Ficamos mais perto de conseguirmos a expansão dentro dos limites da cidade do Porto e permite-se que os seus cidadãos possam circular numa área mais abrangente”, sublinhou.

O Presidente da Câmara do Porto entende que os 400 milhões que o Governo diz ter disponíveis para a expansão da rede deveriam ter sido defendidos pelos deputados para que fossem ‘utilizados inteiramente’ pelo Metro do Porto, em vez de estarem reservados, cerca de 40%, para Lisboa e que se destina à ligação do Rato ao Cais do Sodré.

O Ministro do Ambiente, Pedro Matos Fernandes anunciou em maio de que “o Governo tem 260 milhões para investir na rede de Metro do Porto e 140 milhões para Lisboa.” O anúncio feito trouxe esperanças aos vários municípios do Porto que trariam o aumento da linha nos respetivos concelhos. Rui Moreira apesar de ter afirmado que “a manta é muito curta”, mostrou-se confiante na atura de que, parte da verba iria para a cidade Invicta, por considerar que, analisando o critério custo/benefício, o Porto não iria ficar de fora.

Uma conferência de imprensa dos autarcas do Porto, Gaia, Gondomar, Matosinhos e Maia foi cancelada depois de conhecida a votação na AR, onde iriam falar sobre o tema dos transportes.

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