Presidente da República separa investigação judicial de iniciativas que desencadeou
Porto Canal com Lusa
Lisboa, 30 jun (Lusa) - O Presidente da República separou hoje a investigação judicial que levou à detenção do diretor do Museu da Presidência de iniciativas que desencadeou neste início de mandato, numa alusão à auditoria interna sobre as contas de Belém.
"Esta investigação é uma realidade separada de iniciativas tomadas já no meu mandato, se quiserem. São realidades complementares, mas separadas, uma vez que [esta investigação] começou bem antes do mandato presidencial que me respeita", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no parlamento.
Questionado sobre a detenção do diretor do Museu da Presidência, Diogo Gaspar, o chefe de Estado respondeu: "De facto, confirma-se um conjunto de investigações que respeitam a um funcionário por factos antigos, um diretor de serviço antigo, muito conceituado, condecorado pelos meus antecessores, que deve ser presumido inocente, e espero que possa provar a inocência".
"Mas a justiça é igual para todos e, portanto, naturalmente que deve estar sujeito, ele, como todos nós, à investigação da justiça. E dei instruções para que houvesse a total colaboração nessa investigação em curso", acrescentou.
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