"Os Verdes" criticam "mais dor e menos ajustamento"

| Economia
Porto Canal / Agências
Lisboa, 15 out (Lusa) - O deputado do Partido Ecologista "Os Verdes" José Luís Ferreira criticou hoje a proposta de lei do Orçamento do Estado de 2014 (OE2014), apresentado pelo Governo da maioria PSD/CDS-PP, antevendo "mais dor e menos ajustamento". "Com este orçamento do Estado, em 2014, vamos ter mais dor e menos ajustamento. O Governo não só mantém os cortes nos salários e nas pensões - que tinha vindo a impor e que tinham natureza provisória -, como ainda vem impor novos cortes nas reformas e nos salários", afirmou, nos Passos Perdidos do Parlamento. O documento, apresentado pela ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, prevê que seja "aplicada uma redução remuneratória progressiva entre 2,5% e 12%, com caráter transitório, às remunerações mensais superiores a 600 euros de todos os trabalhadores das Administrações Públicas e do Setor Empresarial do Estado, sem qualquer exceção, bem como dos titulares de cargos políticos e outros altos cargos públicos". "Curiosamente, um Governo que se mostra completamente incapaz também de chamar ou convocar os rendimentos da capital ao sacrifício, nomeadamente no que diz respeito às mais-valias e aos dividendos", acrescentou José Luís Ferreira. Para o deputado ecologista, o OE2014 é "mais um capítulo no drama social em que estamos envolvidos". Ainda segundo a proposta de lei, o subsídio de Natal dos funcionários públicos e dos aposentados, reformados e pensionistas vai ser pago em duodécimos no próximo ano, segundo a proposta, que mantém a aplicação da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) sobre as pensões. No documento, o Governo refere que o défice orçamental deste ano vai resvalar para os 5,9% do PIB, superando os 5,5% definidos para 2013 entre o Governo e a 'troika' e confirma as previsões macroeconómicas, apontando para um crescimento económico de 0,8% e uma taxa de desemprego de 17,7% em 2014. HPG // SMA Lusa/Fim

+ notícias: Economia

Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses

A taxa Euribor subiu esta quarta-feira a três meses e desceu a seis e 12 meses face a terça-feira.

Taxa de desemprego com queda homóloga para 6,8% no 1.º trimestre

A taxa de desemprego fixou-se em 6,8% no primeiro trimestre, 0,4 pontos percentuais abaixo da do mesmo trimestre do ano passado, mas 0,2 pontos acima da do trimestre anterior, divulgou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Consignação do IRS. Instituições receberam mais de 33 milhões de euros em 2023

Os contribuintes consignaram 33,2 milhões de euros de IRS em 2023, superando os 30,5 milhões atribuídos um ano antes, segundo dados do Ministério das Finanças.