Sindicato dos estivadores formaliza pré-aviso de greve na sexta-feira

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 25 mai (Lusa) -- O presidente do sindicato dos estivadores disse hoje que na próxima sexta-feira inicia-se uma nova fase na luta dos trabalhadores com a entrega formal do pré-aviso da greve que se vai prolongar até meados de junho.

"Na sexta-feira inicia-se uma nova fase. O novo pré-aviso de greve tem início a 27 de maio até ao dia 16 de junho", recordou o presidente do sindicato dos estivadores no final de um plenário de trabalhadores que decorreu no Cais Marítimo de Alcântara em Lisboa.

O plenário dos estivadores prolongou-se desde o final da manhã, reuniu dezenas de trabalhadores em greve e destinou-se a fazer um ponto da situação sobre a crise no setor que se tem acentuado nos últimos dias.

Para António Mariano, existe abertura por parte da estrutura sindical no sentido de continuar as negociações e, por isso, referiu que aguarda, por parte do Governo, uma iniciativa que consiga juntar todas as partes.

"Continuamos à espera de que o Governo crie condições, como criou em dezembro, para sentar os parceiros a uma mesa, que é aí que as coisas se discutem, se acertam. Continuamos e sempre continuamos disponíveis mas não houve essa iniciativa nos últimos dias", disse António Mariano, frisando que a situação dos trabalhadores tem estado a agravar-se.

"O que houve foi esta tentativa do avolumar da pressão psicológica - com o despedimento coletivo - e com a presença da polícia, o que é uma má evolução de todo este processo. Se tem que ver com decisões políticas ao nível do Governo esperemos que sejam travadas e possamos voltar para a mesa para discutir, de uma forma civilizada, a solução para isto", concluiu o presidente do Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal.

Os operadores do Porto de Lisboa vão avançar com um despedimento coletivo por redução da atividade, depois de o sindicato dos estivadores ter recusado, na sexta-feira, uma nova proposta para um novo contrato coletivo de trabalho.

A decisão do recurso ao despedimento coletivo foi tomada depois de, na sexta-feira passada, o sindicato, em greve desde 20 de abril, ter recusado a proposta de acordo de paz social e para a celebração de um novo contrato coletivo de trabalho para o trabalho portuário no porto de Lisboa.

PSP // CSJ

Lusa/fim

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