Professores do privado “não ocuparão lugares no público”
Porto Canal (AYS)
O gabinete do Ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues, desmentiu a notícia de que os professores do privado, que ficassem sem os seus postos de trabalho, poderiam concorrer ao ensino público. Os professores não ocuparão lugares nos quadro das escolas públicas e terão de aguardar pelos próximos concursos nacionais no próximo ano para disputar as vagas de contratação a termo.
Conforme apurado pelo DN, o receio de uma possível repetição do passado em que os professores do privado tiveram prioridade em relação aos professores do público com mais anos de carreira, foi incentivado pelas notícias lançadas pelos média em que o Ministério da Educação poderia contratar para as públicas alguns professores do privado que ficassem sem os seus postos de trabalho.
A informação já foi desmentida, e o que está em hipótese, é a possibilidade destes professores concorrerem aos lugares nas escolas públicas na “segunda prioridade” onde os anos de trabalho e a nota de curso são contabilizados.
Só que há um senão: "Quem tem acesso a essas vagas são os professores da primeira prioridade, que cumprem a regra de ter cinco anos sucessivos de contratos completos em escolas públicas” diz Arlindo Ferreira, autor de um blogue especializado em contratações e na Associação Nacional de Professores.
Desse forma, as vagas não chegam aos professores do privado e para que isso acontecesse, seria necessário mudarem as regras da norma-travão dos cinco anos de contrato seguidos no Estado.