Interromper amamentação condiciona aparecimento do cancro da mama

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Porto Canal com Lusa

Valença, Espanha, 02 mai (Lusa) - O aleitamento materno reduz o risco de cancro da mama, afirmou hoje um investigador espanhol, afirmando que permite à glândula mamária completar um ciclo que começa na gestação e que interromper a amamentação pode facilitar o aparecimento do cancro.

"Amamentar os filhos é concluir o ciclo fisiológico funcional da glândula mamária e proteger a mulher do cancro da mama," assegura o presidente da Fundação Instituto Valenciano de Oncologia (IVO) e vice-presidente da Associação Espanhola Contra o Cancro (AECC), António Llombart, em declarações à agência EFE.

O especialista explicou que a secreção látea "é um produto final do que constitui a função fisiológica da glândula mamária."

"Interrompê-la no momento em que funciona no seu momento alto de expressão condiciona a aparição de alterações na vida das células da glândula com mortes precoces que podem iniciar fenómenos de mutações oncogénicas," acrescentou.

Segundo Llombart, o aleitamento materno beneficia não só o filho, que recebe através da mãe uma imunidade que o protege de várias doenças, "como a própria mãe, que vai completar o ciclo da glândula mamária durante a gestação com a secreção látea."

O aleitamento materno é uma das recomendações do "Código Europeu contra o Cancro em Espanha" para impedir o aparecimento do cancro da mama tal como evitar o tabaco, o álcool, exposições solares excessivas e realizar a vacinação contra o vírus do papiloma humano.

O responsável pelo Serviço de Oncologia do IVO, Vicente Guillem, destacou que em Espanha há cerca de 250.000 novos casos de cancro por ano e morrem 100.000 todos os anos, ou seja, 40 por cento dos pacientes, pelo que Guillem defende ser "necessário" uma investigação em oncologia tanto epidemiológica, como básica, clínica e biotecnológica.

VZF/APN // APN

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