Presidente da República já esperava manutenção do 'rating'

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 29 abr (Lusa) - O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje que já esperava que a agência de notação financeira DBRS mantivesse o 'rating' da dívida pública portuguesa, com perspetiva estável.

"Fiquei muito satisfeito. Já esperava que isso acontecesse. Significa que não há razão para alarmismo nem para haver uma visão pessimista em termos financeiros quanto à situação portuguesa", declarou o chefe de Estado aos jornalistas, no final de uma visita à Faculdade de Belas Artes, em Lisboa.

Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que esta "é uma boa notícia" para Portugal, porque a agência canadiana DBRS "é fundamental em termos da dívida pública portuguesa".

Interrogado sobre por que motivo já esperava esta decisão da DBRS, o Presidente salientou que "a Comissão Europeia aceitou o Orçamento do Estado para 2016" e considerou que "há condições para a Comissão Europeia aceitar globalmente os dois documentos que passaram na Assembleia da República" esta semana, Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas.

"Vamos avançar para a preparação do Orçamento do Estado para 2017. Portanto, nesta altura não há nenhuma razão para questionar a situação financeira que pudesse levar a um juízo negativo da agência canadiana", defendeu Marcelo Rebelo de Sousa.

IEL // SMA

Lusa/Fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.