FNE defende que regras do ano lectivo deve ficar determinadas até Março

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Porto Canal / Agências

 

Porto, 08 out (Lusa) -- O secretário-geral da FNE fez hoje uma "análise crítica" do início ano letivo defendendo a necessidade de uma convergência entre os parceiros sociais para garantir que em março as regras de preparação do próximo ano estejam determinadas.

No final de uma reunião com a Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas (ANDAEP), João Dias da Silva considerou que "ninguém compreende que seja possível que haja problemas que se repetem todos os anos. É isto que nós queremos evitar".

"E isso significa todo um trabalho de planeamento estratégico para garantirmos que a tempo e horas as regras de funcionamento do próximo ano letivo ficam determinadas. Convergimos aliás em fazer entender ao Ministério da Educação que em março, de 2014, tudo o que diga respeito a regras de preparação do próximo ano letivo estejam determinadas, depois de consultados os diferentes parceiros sociais", disse o dirigente da FNE.

João Dias da Silva referiu que as duas organizações querem ser "parte da solução".

"Criticamos aquilo que correu mal, continuamos com muitos problemas em muitas escolas, mas queremos contribuir para que isto não volte a repetir-se nos próximos anos" frisou, referindo-se ao atraso na colocação de professores e, sobretudo, de assistentes operacionais e técnicos que está a impedir o normal funcionamento de várias escolas.

Em seu entender, "não faz sentido que se espere pela primeira semana de receção dos alunos para estar a fazer ainda colocação de professores. O ME tinha a obrigação de ter garantido que todos os trabalhadores, sejam os professores ou os trabalhadores não docentes, estivessem colocados nas escolas em número suficiente para poderem garantir uma normal abertura do ano letivo".

"O que aconteceu é que houve orientações que foram transmitidas às escolas, contrariando orientações anteriores, durante o mês de julho e durante o mês de agosto. Foi pedido aos diretores das escolas que durante os meses de julho e de agosto alterassem aquilo que eram procedimentos que pertenciam a regras que eram conhecidas anteriormente", frisou.

Também Filinto Lima, da direção da ANAEP, considerou que "deve haver da parte do Ministério da Educação um planeamento estratégico que tem faltado à educação nacional".

Filinto Lima considerou que na generalidade o ano letivo na escola pública está a funcionar bem, reconhecendo contudo a existência de "casos pontuais" onde continuam a existir problemas por falta de funcionários.

"Sem querer minimizar o problema, são casos pontuais, não é generalizado na escola pública portuguesa, que esta a funcionar plenamente", acrescentou.

PM // CC.

Lusa/fim

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