Barragem do Baixo Sabor, em Torre de Moncorvo, envolvida em investigações à brasileira Odebrecht

Barragem do Baixo Sabor, em Torre de Moncorvo, envolvida em investigações à brasileira Odebrecht
| Norte
Porto Canal (LYF)

A construção da barragem do Baixo Sabor, em Torre de Moncorvo, uma obra do grupo EDP integrada no Plano Nacional de Barragens, está na lista de pagamentos de alegados subornos apreendidos a uma funcionária da Odebrecht, organização global brasileira de capital fechado.

Segundo o jornal brasileiro O Globo, “os nomes das duas obras (Baixo Sabor, em Portugal, e Villa Costa Verde Callao, no Peru) constam da lista de pagamentos apreendida a Maria Lúcia Tavares, que trabalhava no departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht.

Relativamente ao Baixo Sabor, os pagamentos envolverão seis débitos na conta Paulistina que, segundo a mesma funcionária, era utilizada para pagamentos em dinheiro.

O mesmo jornal brasileiro refere ainda que “as investigações da hidroeléctrica do Baixo Sabor estão relacionadas à actuação do ex-primeiro ministro José Sócrates.”
Esta obra da Odebrecht faz parte do Plano Nacional de Barragens e foi aprovado pelo Governo de José Sócrates, em 2007.

A barragem que conta com um investimento de mais de 600 milhões de euros encontra-se em fase de testes.

Advogados de José Sócrates negam o seu envolvimento na construção da barragem do Baixo Sabor

Os advogados de José Sócrates negam o envolvimento do ex-Primeiro Ministro e dizem que a construção da barragem do Baixo Sabor não fez parte do Plano Nacional de Barragens e que a decisão que envolveu a sua construção não foi tomada pelo Governo liderado por José Sócrates.

Através de comunicado, os advogados de José Sócrates defenderam que a decisão governamental que viabilizou a construção foi tomada durante o Governo de Durão Barroso.

O esclarecimento surgiu depois do envolvimento da construção da barragem de Trás-os-Montes na investigação Lava Jato, no Brasil, na qual José Sócrates estaria alegadamente envolvido.

Os advogados do arguido na Operação Marquês, explicaram ainda que a construção da barragem foi da responsabilidade apenas da EDP.

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