Álvaro Amaro quer trabalhar para atrair novos empresários para a Guarda

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Porto Canal / Agências

Guarda, 04 out (Lusa) -- O novo presidente da Câmara da Guarda, o social-democrata Álvaro Amaro, disse hoje que o grande objetivo para os próximos quatro anos é contribuir para que a cidade aumente o "poder de atração" de empresários.

Álvaro Amaro, que conquistou o município até agora socialista para o PSD/CDS-PP nas autárquicas de 29 de setembro, disse hoje à agência Lusa que irá captar novos investidores para a Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial (PLIE).

"A Guarda vai aumentar, e é para isso que eu vou trabalhar, o seu poder de atração" de empresários, garantiu.

Em sua opinião, a autarquia "tem que criar condições para que os empresários apostem na Guarda e se fixem na Guarda", que é "exatamente o contrário" daquilo que lhe dizem que aconteceu com a gestão do PS.

"Nós vamos aumentar o poder de atração dos investidores, vamos chamá-los, vamos captá-los", prometeu o economista, que nos últimos três mandatos liderou a câmara de Gouveia.

Na entrevista à Lusa, Álvaro Amaro disse que também dirá ao Governo que "é preciso olhar" para a Guarda, "porque oferece condições fantásticas" e tem "uma plataforma logística que está a meio gás".

O novo autarca promete ainda estudar a possibilidade de "diminuir significativamente o preço do metro quadrado" na PLIE para "aumentar o poder de atração" do complexo empresarial.

Outra das intenções é a captação de turistas estrangeiros através do pagamento do valor das portagens, "desde que durmam uma noite" na cidade.

O social-democrata também promete "aproveitar ao limite" os fundos comunitários "para a competitividade da economia" e para a "requalificação urbana".

Amaro vai ainda dedicar atenção às políticas sociais e celebrar um protocolo com as farmácias do concelho para ajudar na aquisição de medicamentos "aqueles que estão numa situação de pobreza real".

O presidente eleito disse que quando tomar posse do cargo vai mandar fazer uma auditoria à câmara da Guarda em três vertentes: económica, financeira e social.

No entanto, adverte que "uma auditoria, uma fotografia, uma radiografia, não é para ir à procura de ninguém", mas "é a fotografia para quem tem que administrar" o município nos próximos quatro anos.

"Eu tenho que saber qual é a real situação financeira, qual é o grau de compromisso financeiro do município, de receitas próprias, de transferências do Estado, qual é a capacidade de nós aumentarmos ou não essas receitas próprias sem castigar as pessoas", justificou.

Álvaro Amaro foi eleito presidente da Câmara da Guarda, por maioria absoluta, com 51,43% dos votos e cinco mandatos autárquicos.

O PS, que candidatou o advogado José Martins Igreja, perdeu a liderança da capital de distrito, que desde 1976 era presidida pelos socialistas, ao conseguir 30,39% e a eleição de dois vereadores.

O social-democrata justifica a vitória expressiva com "muito trabalho" e por os eleitores considerarem que era "uma hora muito importante de viragem" para o concelho.

ASR // SSS

Lusa/fim

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