OE 2016: Médicos, enfermeiros e guardas avançam com propostas que reclamam há anos

OE 2016: Médicos, enfermeiros e guardas avançam com propostas que reclamam há anos
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Porto Canal (MYF)

Numa altura em que se discute o Orçamento do Estado para 2016 e o Governo mostra disponibilidade para receber propostas, os sindicatos aproveitam para enviar algumas medidas que reclamam há anos. Médicos e enfermeiros querem horas extras pagas a 100%. Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) duvida que o Executivo aumente número de operacionais na rua.

Depois de a Federação Nacional dos Professores ter proposto, na segunda-feira, ao Governo a reforma sem cortes aos 40 anos de serviço e redução do número de alunos por turma,segue-se a vez de os enfermeiros, guardas e médicos reivindicarem algumas medidas.

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) deverá apresentar, esta terça-feira, três propostas. Segundo Guadalupe Simões, "Uma tem que ver com a possibilidade de haver mobilidade entre instituições do Serviço Nacional de Saúde", uma vez que com a passagem dos hospitais a Entidades Públicas Empresariais (EPE), deixou de ser possível transferir uma vaga de um hospital para outro. Outra medida tem a ver com a "reposição dos valores integrais das horas penosas", que foram cortadas em 50%. E por último, o SEP defende progressão na carreira. "É uma exigência pela valorização do trabalho dos enfermeiros”, disse ao DN.

Já os médicos não escondem o desejo de verem algumas propostas feitas logo desde que o atual Governo tomou posse concretizadas. Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), manifestou "desilusão" em relação ao OE 2016. "É menor do que no ano passado e há a necessidade de incluir a reposição dos salários e o pagamento das horas extraordinárias a 100%, porque está a ser feito a 50%. Em cima da mesa está ainda o facto de o Governo manter "o congelamento das carreiras".

Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) considera o OE "muito genérico” e pediu alguns esclarecimentos. César Nogueira tem muitas dúvidas sobre o aumento de operacionais nas ruas e lembra que “não é o primeiro Governo que tenta fazer isso. E o que tem acontecido é o contrário", salientou o representante da APG ao DN.

A Associação está também preocupada com a suspensão da passagem à reserva de militares da GNR prevista no OE, uma medida que pode contribuir para um efetivo cada vez mais desmotivado. César Nogueira questionou ainda, a redução de 2,3 milhões de euros na verba disponível para combustível. "Ou há alguma alternativa que não estava descrita ou será muito difícil chegar ao final do ano", admitiu.

Tanto a Associação Sindical de Juízes como o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público não deverão apresentar propostas para o Orçamento do estado para 2016.

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