Viseu, 26 set (Lusa) -- O candidato do CDS-PP à presidência da Câmara de Viseu, Hélder Amaral, defendeu hoje a mudança do mercado municipal para o edifício da central de camionagem, que considera reunir "condições naturais" para atrair vendedores e clientes.

Hélder Amaral visitou hoje o edifício onde o mercado municipal funciona há duas décadas e considerou que continuará sem condições para clientes e vendedores mesmo após as obras de melhoramento em curso.

"O povo diz que o que nasce torto tarde ou nunca se endireita", afirmou.

Para o candidato do CDS-PP, o edifício do mercado municipal "não tem condições de higiene, de segurança, de conforto, nem para clientes, nem para vendedores" e "qualquer remendo, principalmente em épocas eleitorais, não resolve o problema".

"Sendo certo que é muito difícil encontrar consenso, a verdade é que temos de criar um novo mercado municipal", frisou, acrescentando que ele se incluiu num "conjunto de obras com sentido", a realizar a longo prazo, que o CDS-PP propõe.

A central de camionagem é uma dessas obras, por o CDS-PP entender que "quem parte de Viseu deve sentir saudade e quem chega ter a perfeita noção de que é bem recebido e está num espaço seguro, numa grande urbe".

Na sua opinião, o recinto onde semanalmente se realiza a feira é o ideal para construir de raiz uma nova central de camionagem.

O edifício da central de camionagem passaria então a acolher o mercado municipal. "Tem condições naturais para que as pessoas possam trazer os seus produtos sem afetarem a mobilidade do centro da cidade e para ter bancas em espaço aberto. Tem capacidade de armazenamento, de controlo pela polícia e de estacionamento para os clientes", considerou.

No Mercado 02 de Maio (que acolheu o mercado municipal até à saída para o atual edifício), Hélder Amaral defendeu a criação, "não de uma casa da cultura, mas de um sítio de cultura", onde associações culturais, músicos, pintores e artesãos mostrem os seus trabalhos.

Além de Hélder Amaral, concorrem domingo à presidência da Câmara de Viseu Almeida Henriques (PSD), José Junqueiro (PS), Manuela Antunes (BE) e Francisco Almeida (CDU).

AMF // JLG

Lusa/fim