PS de Gaia acusa PSD/CDS de fazer campanha na base do insulto
Porto Canal / Agências
Vila Nova de Gaia, 25 set (Lusa) -- O candidato do PS à Câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, acusou hoje o adversário do PSD/CDS-PP, Carlos Abreu Amorim, de ser "impreparado e incompetente" e fazer campanha eleitoral na base do insulto.
O socialista considerou à Lusa que o candidato do PSD/CDS-PP tem feito da campanha eleitoral um "momento de guerra absoluta" assente em "radicalismo e extremismo".
Por isso, acrescentou, "o grande adversário do PSD é ele próprio".
O candidato do PS espera, assim, que os portugueses deem cartão amarelo nas urnas aos candidatos dos partidos que gerem os destinos de Portugal e veem nos desfavorecidos um "alvo a abater".
Quanto à herança de Luís Filipe Menezes, o socialista referiu ter deixado coisas positivas e negativas, assumindo-se como a "melhor pessoa" para continuar a "fazer o bem".
Eduardo Vítor Rodrigues referiu ainda ser o "melhor candidato" para gerir os próximos anos de Vila Nova de Gaia, pelo que espera ter um "grande" resultado no domingo.
A Feira dos Carvalhos, em Gaia, foi hoje palco da campanha autárquica socialista - com a distribuição de brindes, beijinhos e abraços -, que, a meio do percurso, teve a "companhia" da comitiva social-democrata e do Bloco de Esquerda (BE).
Em ruas paralelas, mas a convencer o mesmo público, Eduardo Vítor Rodrigues ia ouvindo palavras como "boa sorte", "vai correr tudo bem" e "vai ser o próximo presidente da câmara", repetidas aos adversários que passariam mais tarde.
À frente da comitiva socialista, um homem com um altifalante ia avisando: "o reinado do PSD em Vila Nova de Gaia acabou porque deixou a câmara em dívidas".
Quanto a dívidas, Eduardo Vítor Rodrigues disse apenas não querer realizar uma auditoria geral às contas da autarquia, como defende a CDU, porque demora "muito tempo" e visa levantar suspeições.
Além do socialista Eduardo Vítor Rodrigues, estão na corrida autárquica em Vila Nova de Gaia Carlos Abreu Amorim (PSD/CDS-PP), José Guilherme Aguiar (independente), Jorge Sarabando (CDU), Eduardo Pereira (BE), Manuel Vieira Machado (independente), Cristiana Máximo (PCTP/MRPP) e Manuel Almeida (PTP).
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