Viseu, 23 set (Lusa) - O candidato da CDU à presidência da Câmara de Viseu, Francisco Almeida, avançou hoje que pretende fazer do concelho um polo de atração turística, caso seja eleito a 29 de setembro.

"Pretendemos criar um parque de campismo, um centro de artes, um roteiro de escritores e uma rota de gastronomia e vinhos. Falar de desenvolvimento turístico é falar de riqueza para a nossa terra e para as pessoas, é falar de mais emprego", alegou.

Depois de terem sido montadas três tendas de campismo em frente à Câmara de Viseu, "com o intuito de recordar que o concelho não tem parque de campismo", o candidato da CDU realçou aos jornalistas que o plano estratégico de desenvolvimento turismo deve ser concretizado em conjunto com concelhos vizinhos.

"Dizemos à cabeça que o plano de desenvolvimento turístico para o concelho de Viseu implica um trabalho conjunto com os concelhos limítrofes, sobretudo aqueles que têm instalações termais na região. Implica que se faça um trabalho em conjunto com o Caramulo, Montemuro, Terras do Demo e toda uma vasta região com riqueza natural, patrimonial, gastronómica e cultural", sustentou.

Com estas medidas, Francisco Almeida espera fazer de Viseu um polo de atração turística, voltado para vários públicos: desde o termalismo aos que procuram a arte como forma de cultura e lazer ou mesmo os que procuram a gastronomia.

"Viseu tem muita riqueza para impulsionar o turismo e precisamos de trabalho, convergência e ações da Câmara de Viseu com os concelhos à volta. Cabe à Câmara de Viseu pôr mãos à obra", acrescentou.

O sindicalista aproveitou a ocasião para lembrar que "até há pouco tempo existiam estruturas mais próximas" na área do turismo, como em outras áreas.

"Depois criaram umas coisas muito grandes e estão a fazer isso em tudo, como nas escolas e centros de saúde. Fazem estas coisas enormes que não funcionam e só serviram para criar tachos de gente bem remunerada", lamentou.

Além de Francisco Almeida (CDU), concorrem à presidência da Câmara de Viseu Almeida Henriques (PSD), José Junqueiro (PS), Helder Amaral (CDS/PP) e Manuela Antunes (BE).

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