Protecção civil de Amarante de prevenção face à subida de caudal do Tâmega
Porto Canal com Lusa
A Proteção Civil de Amarante está de prevenção face à subida do caudal do Tâmega nas últimas horas, com o rio, esta tarde, a cerca de 70 centímetros de atingir a baixa da cidade, avançou à Lusa fonte autárquica.
Hélder Ferreira, comandante da proteção civil municipal, frisou que o rio "subiu bastante" devido à chuva, o que obrigará os meios a uma atenção redobrada face ao evoluir da situação nas próximas horas, se a chuva se mantiver.
"Estamos a monitorizar a situação e para já não há problemas", afirmou, confirmando não haver qualquer alerta para a possibilidade de cheia das autoridades nacionais.
Apesar disso, dezenas de populares da cidade concentraram-se hoje nas duas margens do rio para acompanhar a evolução da situação.
Em períodos de pluviosidade intensa, é habitual o rio Tâmega, em Amarante, subir até ao limiar das ruas mais baixas da cidade e, em alguns anos, inundar sobretudo a zona do Covelo, na margem esquerda, começando pelas caves das casas e estabelecimentos comerciais.
Para já, garantiu a proteção civil, não foi dada indicação para que os comerciantes iniciassem o habitual processo de retirada dos seus haveres das caves dos edifícios do Covelo.
A maior cheia na área urbana desde que há registos em Amarante ocorreu no dia 21 março de 2001, quando o caudal subiu cerca de 10 metros, inundando vastas áreas das duas margens, obrigando os meios da proteção civil à utilização de embarcações para retirar populares das suas habitações.
A chuva intensa que tem caído no concelho também provocou o aumento de caudal do rio Ovelha, um afluente do Tâmega, inundando as zonas mais baixas da freguesia de Gondar, nomeadamente o parque de lazer de Larim.
No concelho, há registo de pequenas derrocadas, mas nenhuma sem gravidade, segundo a proteção civil.