PS promete selar aterro de Sermonde - Gaia
Porto Canal / Agências
Gaia, 21 set (Lusa) -- O candidato do PS à Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, comprometeu-se hoje a, caso ganhe as eleições de 29 de setembro, selar "imediatamente" o aterro de Sermonde e avançar com uma negociação para adesão à Lipor.
"Se eu vier a ganhar as eleições, um dos dossiês que abraçarei em outubro, imediatamente, é a tentativa de selagem do aterro", disse o candidato, que hoje apresentou as suas propostas para o ambiente e que quer impedir que "novo lixo doméstico" seja colocado em Sermonde.
Em alternativa, explicou pretender "avançar imediatamente com uma negociação para adesão à Lipor" (Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto) que, disse, se mostra mais viável que esperar pelo novo aterro de Canedo.
"Nós para aderirmos à Lipor neste momento precisamos de cerca de 20 milhões de euros para pagar a quota de adesão (...). O aterro sanitário de Canedo, que está em perspetiva, custa 20 vezes mais", explicou.
Sobre o aterro de Sermonte, o candidato do PS assinalou que "já passou todos os limites possíveis e imaginários e neste momento está num processo até relativamente perigoso", com "aluimento de parte do aterro", além de "pequenas explosões de biogás".
Ainda na área do ambiente, Eduardo Vítor propõe "a requalificação de espaços com alguma densidade, quer na malha urbana, quer na malha interior, que possam ser verdadeiros parques de lazer, numa perspetiva de combinação do parque tradicional com uma dimensão desportiva".
A candidatura socialista quer também "acabar com o canil existente em Vila Nova de Gaia, que é basicamente um centro de abate no município" e, em alternativa, "criar um centro veterinário que terá canil e gatil", com uma "valência de incentivo à adoção e que assumirá, a expensas do município, uma campanha de esterilização de animais abandonados".
Além de Eduardo Vítor Rodrigues (PS) e Carlos Abreu Amorim (PSD/CDS-PP), estão na corrida autárquica em Vila Nova de Gaia os candidatos José Guilherme Aguiar (independente), Jorge Sarabando (CDU), Eduardo Pereira (BE), Manuel Vieira Machado (independente), Cristiana Máximo (PCTP/MRPP) e Manuel Almeida (PTP).
LIL // JLG
Lusa/fim