Antiga fábrica têxtil de Caminha vira incubadora de empresas em Novembro

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Porto Canal / Agências

Caminha, 20 set (Lusa) - Uma antiga fábrica têxtil de Caminha que fechou portas em 2010, lançando no desemprego 174 trabalhadores, foi transformada numa incubadora de empresas, que podem começar a instalar-se a partir de novembro, anunciaram hoje os promotores.

Esta incubadora vai funcionar na área administrativa da antiga fábrica têxtil Regency, enquanto os espaços antes ocupados pelas linhas de produção, armazéns, refeitório e loja receberão o polo empresarial "TecCaminha".

Este último é um projeto que envolve a Câmara de Caminha e a empresa Compril, que comprou as instalações da antiga têxtil. Já a incubadora, acrescentou fonte da autarquia, será gerida pela Câmara, em conjunto com outros parceiros, através da cedência do espaço por parte da Compril. O projeto envolve ainda a Associação Empresarial de Viana do Castelo e o instituto politécnico local, entre outros parceiros privados.

Esta incubadora conta com uma sala em comum, quatro gabinetes individuais, espaços para reuniões ou formação. Dispõe de acesso a telefone e internet, com custos mensais que rondam os 50 euros.

As candidaturas para instalação nesta incubadora abriram hoje e prolongam-se até 01 de novembro, período a partir do qual podem começar a instalar-se no local. A pré-incubação tem uma duração máxima de seis meses, enquanto o período de incubação pode variar entre os seis meses e os três anos.

Disponibiliza apoio logístico e técnico, como serviços de receção e secretaria, reunindo "todas as condições necessárias para a formação e desenvolvimento de negócios baseados em tecnologias inovadoras".

"Tem como principal objetivo apoiar empreendedores no processo de desenvolvimento de ideias de negócio inovadoras que tenham sustentabilidade e potencial de crescimento, com vista à sua implementação no mercado", sublinham os promotores.

Em fevereiro deste ano, aquando da celebração do acordo entre a autarquia e aquela empresa - do grupo do jornal Vida Económica -, o município justificou este espaço com a necessidade de "fomentar o empreendedorismo e a criação de empresas com vista à criação de emprego".

A Câmara de Caminha assumiu que a situação económica do país "cria dificuldades" especialmente às empresas que estão agora a iniciar atividade" e recorda que aquele concelho "não tem nenhuma incubadora" em funcionamento.

O "TecCaminha" dará "preferência aos projetos geradores de postos de trabalho e que apostem nos recursos endógenos da região", acrescentou a fonte.

A fábrica Regency foi declarada insolvente em 2009 tendo fechado portas em fevereiro do ano seguinte, alegando dificuldades económico-financeiras e uma dívida superior a 2,5 milhões de euros.

Na altura com 174 trabalhadores, pertencia a uma multinacional de capitais indianos e dedicava-se há mais de duas décadas à confeção de fatos na freguesia de Vilarelho, em Caminha.

PYJ // JGJ

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