Portugal e Bulgária pedem resposta europeia "unida e coesa" à actual crise dos refugiados

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Porto Canal com Lusa

Portugal e a Bulgária sublinharam hoje a importância de uma resposta "unida e coesa" da Europa à atual crise dos refugiados e a necessidade de uma visão global e abrangente do problema.

"A crise dos refugiados requer um esforço comum. Portugal e a Bulgária representam parte da solução, mas ela exige uma abordagem conjunta europeia", disse à imprensa em Lisboa o presidente búlgaro, Rosen Plevneliev.

O presidente português, Aníbal Cavaco Silva, afirmou também a "posição muito construtiva" dos dois países na matéria, sublinhando a disponibilidade para o acolhimento de refugiados.

Cavaco Silva alertou por outro lado para a necessidade de "olhar para as razões" na origem das migrações e, apontando a cimeira marcada para a próxima semana em Malta, frisou a importância de um "trabalho conjunto dos países de origem, de trânsito e de destino".

A Cimeira de Malta vai reunir em La Valetta, a 11 e 12 de novembro, líderes europeus e africanos.

Plevneliev manifestou a sua concordância, salientando a importância de uma "política [externa] europeia ambiciosa" que contribua para a resolução de conflitos e advertindo para outros fatores que vão aumentar os fluxos migratórios no futuro.

"Esta vaga migratória não é nada comparada com o que pode vir a ser quando começarem a sentir-se os efeitos das alterações climáticas", como secas generalizadas, disse o presidente búlgaro, apelando para compromissos em matéria de redução dos gases com efeito de estufa.

Rosen Plevneliev, presidente da Bulgária desde janeiro de 2012, iniciou hoje uma visita de Estado de dois dias a Portugal, durante a qual

A Bulgária é um dos países da União Europeia (UE) na rota terrestre seguida por milhares de refugiados provenientes da Ásia e Médio Oriente, fluxo que aumenta consideravelmente com o inverno, altura em que as condições no Mediterrâneo dificultam ainda mais a arriscada travessia.

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