Crise acarreta "acrescidas exigências" na área da saúde mental - Paulo Macedo

| Política
Porto Canal

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou hoje que os tempos de crise acarretam "acrescidas exigências" no âmbito da saúde mental, sublinhando que está a ser feito "um reforço de respostas" para acudir à problemática.

"Numa altura em que se questiona se se vai investir mais ou se vai investir menos no Serviço Nacional de Saúde, há áreas, como a da saúde mental, que não se compadecem com esse tipo de palavreado", afirmou o ministro.

Paulo Macedo falava em Barcelos, durante a inauguração da Unidade de Psicogeriatria do Instituto S. João de Deus, destinada a utentes com doença mental crónica, com idade igual ou superior a 65 anos e com deterioração cognitiva.

Serve ainda doentes que necessitem de tratamento especializado em contexto de internamento.

No total, o investimento está avaliado em quatro milhões de euros.

À tarde, o ministro vai inaugurar uma unidade de cuidados continuados que resultou da recuperação do antigo hospital psiquiátrico da Gelfa, em Caminha, um investimento de três milhões de euros.

Esta unidade vai igualmente ser gerida pelo Instituto S. João de Deus.

O governante lembrou que o Plano Nacional de Saúde Mental preconiza um "reforço de respostas", face às "acrescidas exigências" decorrentes dos atuais "tempos de dificuldades".

Sublinhou, a propósito, o contributo do Instituto S. João de Deus que, em Portugal, dá resposta a 361 utentes, através de quatro unidades de internamento prolongado, uma unidade psiquiatria aguda e cinco unidades de reabilitação psicossocial.

O instituto tem um milhar de colaboradores em Portugal.

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